Sam Altman, CEO da OpenAI, tem uma visão arrojada para o futuro da inteligência artificial (IA): quer aumentar massivamente a produção global de chips de IA e está à procura de biliões de dólares em financiamento para o fazer.
De acordo com um relatório, Altman está em conversações com vários investidores, incluindo o governo dos Emirados Árabes Unidos (EAU), para lançar um projeto que iria expandir a capacidade de construção de chips do mundo.
Ele acredita que a atual oferta de chips é insuficiente para satisfazer a procura das gigantes da IA, como a OpenAI, a Alphabet e a Metamand, que criam modelos de linguagem poderosos que podem gerar texto, imagens, código e muito mais.
we believe the world needs more ai infrastructure–fab capacity, energy, datacenters, etc–than people are currently planning to build.
building massive-scale ai infrastructure, and a resilient supply chain, is crucial to economic competitiveness.
openai will try to help!
— Sam Altman (@sama) February 7, 2024
Altman estima que precisaria de entre 5 e 7 biliões de dólares para reformar a indústria de semicondutores, que atualmente é dominada pela Nvidia, a principal fornecedora de unidades de processamento gráfico (GPUs) para aplicações de IA.
A capitalização de mercado da Nvidia disparou para 1.72 biliões de dólares em 2023, ultrapassando muitas gigantes da tecnologia, como Amazon e Alphabet. Altman quer desafiar o monopólio da Nvidia e criar mais concorrência e inovação no mercado de chips de IA.
As ambições de Sam Altman para o futuro da IA
Sam Altman enfrentou algumas reações negativas sobre os seus empreendimentos e investimentos anteriores relacionados a chips. Em 2018, investiu na Rain Neuromorphics, uma startup de chips de IA com sede em San Francisco, e em 2019, a OpenAI assinou uma carta de intenções para comprar 51 milhões de dólares em chips da Rain. No entanto, em dezembro de 2020, o governo dos EUA forçou uma empresa de capital de risco apoiada pela Arábia Saudita a vender sua participação na Rain, citando preocupações com a segurança nacional.
Mas a visão de Sam Altman para o futuro da IA é clara: quer construir mais infraestruturas de IA, como capacidade de fabrico, energia, centros de dados e chips, do que as pessoas estão atualmente a planear construir. Acredita que isto é crucial para a competitividade económica e para o avanço do campo da inteligência artificial. Resta saber se conseguirá encontrar os biliões de dólares de que necessita para o fazer.
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