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Google vai limitar as questões eleitorais a que a IA pode responder

A Google, da Alphabet, revelou, na passada terça-feira (19), que vai limitar as questões eleitorais a que o Bard, o seu chatbot, e a pesquisa baseada em Inteligência Artificial (IA) podem responder.


Conforme vimos aqui, os especialistas estão alarmados com o futuro: 2024 é o primeiro ano em que eleições importantes acontecem com ferramentas de IA disponíveis e tão acessíveis.

Consciente do impacto que a IA poderá ter nas campanhas e no ruído que se cria em torno delas, a Google, da Alphabet, disse, na terça-feira (19), que restringirá o tipo de questões relacionadas às eleições a que o seu chatbot Bard e a pesquisa baseada em IA podem responder, no período que antecede as eleições presidenciais de 2024, nos Estados Unidos da América (EUA).

Com as restrições a serem aplicadas já no início de 2024, a gigante das pesquisas disse que “trabalhará com um foco maior no papel que a IA pode desempenhar”, no sentido de servir os eleitores e as campanhas.

 

Também a Meta está consciente do potencial impacto da IA e do seu papel em tempo de eleições

De forma semelhante, a Meta disse, em novembro, que está a impedir que campanhas políticas e anunciantes de outras indústrias regulamentadas utilizem os seus novos produtos publicitários baseados em IA generativa.

Efetivamente, a empresa já tinha explicado que os anunciantes terão de revelar quando alteram ou criam anúncios políticos, sociais ou relacionados com as eleições, no Facebook e no Instagram, através de IA ou outros métodos digitais.

Do outro lado da moeda está o X, que revelou, em agosto, que passaria a permitir publicidade política por parte de candidatos e partidos políticos americanos.

Conforme recorda a CNBC, governos de todo o mundo têm mobilizado esforços para regulamentar a IA, pela ameaça que representa, enquanto proliferadora de desinformação; ainda mais num ano como o de 2024, com eleições importantes a terem lugar.

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