Ao contrário do que havia sido avançado, a Google anunciou, hoje, a chegada do seu novo modelo de Inteligência Artificial (IA). Conheça o Gemini!
Em jeito de introdução à apresentação do novo modelo de IA da Google, o CEO da Google e da Alphabet, Sundar Pichai, revelou estar entusiasmado com “a oportunidade de tornar a IA útil para todos, em qualquer lugar do mundo”.
Numa comunicação dirigida aos utilizadores, Demis Hassabis, CEO e cofundador da Google DeepMind, em nome da equipa do Gemini, revelou que a IA tem sido o foco do trabalho da sua vida, bem como o de muitos dos seus colegas.
Desde que programei a IA para jogos de computador quando era adolescente, e ao longo dos meus anos como investigador de neurociências a procurar entender o funcionamento do cérebro, sempre acreditei que, se pudéssemos construir máquinas mais inteligentes, poderíamos aproveitá-las em benefício da humanidade de maneiras incríveis.
Começa por dizer Hassabis.
Conforme partilhou, o Gemini da Google é o resultado de largos anos de trabalho e investigação, durante os quais foram procurando “construir uma nova geração de modelos de IA, inspirados na forma como as pessoas compreendem e interagem com o mundo”.
O Gemini é o resultado dos esforços colaborativos em grande escala entre as equipas da Google, incluindo os nossos colegas do Google Research.
Este modelo da Google, agora revelado, foi construído de raiz para ser multimodal, pelo que pode “generalizar e compreender, operar e combinar diferentes tipos de informações, incluindo texto, imagens, áudio, vídeo e código”.
Segundo o CEO da Google DeepMind, o Gemini chega, encarando um papel de modelo mais flexível, sendo capaz de funcionar “com eficiência em tudo, desde centros de dados até dispositivos móveis”.
A Google otimizou a versão 1.0 do seu novo modelo de IA para três tamanhos:
- Gemini Ultra – o modelo maior e mais capaz para tarefas altamente complexas.
- Gemini Pro – o melhor modelo para escalar uma gama alargada de tarefas.
- Gemini Nano – o modelo mais eficiente para tarefas no dispositivo.
Na mesma nota, o CEO da Google DeepMind partilhou que o Gemini foi projetado “para ser nativamente multimodal, pré-treinado desde o início em diferentes modalidades”.
Depois, aperfeiçoá-lo com dados multimodais adicionais para refinar ainda mais a sua eficácia. Isto ajuda o Gemini a compreender e a raciocinar perfeitamente sobre todos os tipos de informações desde o início, muito melhor do que os modelos multimodais existentes – e as suas capacidades são de última geração em quase todos os domínios.
Modelo de IA da Google Gemini já está a ser disponibilizado
A Google revelou que o Gemini 1.0 está, agora, a ser disponibilizado numa série de produtos e plataformas. A partir de hoje, o Bard vai usar uma versão aprimorada do Gemini Pro “para um raciocínio, planeamento, compreensão mais avançados”, naquela que é a maior atualização do chatbot desde o seu lançamento.
Além disso, o novo modelo também será integrado no Pixel da Google. O 8 Pro é o primeiro smartphone projetado para executar o Gemini Nano, que está a alimentar novas funcionalidades, como o Resumir na aplicação Gravador e a resposta inteligente no Gboard; a começar com o WhatsApp e com mais aplicações de mensagens no próximo ano.
A partir de 13 de dezembro, os programadores e clientes empresariais poderão aceder ao Gemini Pro através da API Gemini no Google AI Studio ou em Google Cloud Vertex AI.
Para mais informações e detalhes, pode consultar a nota completa aqui.