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Elon Musk viola as regras do X! Magnata lançou um deepfake de Kamala Harris

Elon Musk, proprietário e diretor-executivo do X, publicou um deepfake da vice-presidente dos EUA Kamala Harris na sua conta da rede social. Trata-se de uma potencial violação das políticas do próprio X relativamente a este tipo de conteúdo.


 

Deepfakes usam IA para criar áudio ou vídeo convincente, embora falso, de pessoas reais. Representam uma ameaça crescente à confiança do público na informação, à propagação de boatos e à integridade eleitoral.

Este incidente reacende as preocupações sobre deepfakes gerados por IA e o seu potencial para espalhar desinformação. Especialmente à medida que a eleição presidencial dos EUA de 2024 se aproxima.

 

Elon Musk quebra regras da sua própria rede social?

O vídeo recria a voz de Kamala Harris, colocando palavras falsas na sua boca. Nele, Harris diz que Biden está senil, que eles são fantoches das profundezas do Estado e que a sua eleição foi sobre diversidade.

Sou uma mulher e uma mulher de cor, por isso, se criticarem alguma coisa que eu diga, são sexistas e racistas.

Acrescenta o vídeo falso.

O vídeo, com imagens do anúncio real da campanha de Harris, foi originalmente publicado como uma paródia, mas Musk partilhou-o sem qualquer aviso. O magnata apenas disse “Isto é incrível”. O vídeo tem, até ao momento, mais de 128 milhões de visualizações, e quase 1 milhão de gostos.

 

X proíbe a partilha de deepfakes

A política de utilização do X proíbe a partilha de material manipulado que possa induzir em erro ou confundir as pessoas e atribui total responsabilidade a quem o divulga. O post de Musk enquadra-se nesta proibição, mas ainda não foi removido ou marcado.

Será porque Musk apoia Donald Trump para as eleições de 2024? Ou porque o X permite “memes e sátiras”, desde que não provoquem confusão?

Só resta saber como será resolvido o problema da utilização da IA para criar vídeos manipulados, mas convincentes em grande escala. Mais cedo ou mais tarde, é provável que haja legislação muito mais rigorosa contra a disseminação desse tipo de material que se faz passar por real.

 

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