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China lidera o mundo na adoção da IA generativa, diz estudo

A Inteligência Artificial (IA) tomou o mundo de assalto e, desde a chegada do ChatGPT, muitos têm sido os desenvolvimentos que o público tem conhecido, especialmente em forma de aplicações e ferramentas que lhe são acessíveis. Um novo estudo indica que a China lidera na adoção da IA generativa, até agora.


Com IA um pouco por todo o lado e a ser útil para um largo número de pessoas em todo o mundo, um novo estudo procurou perceber qual o país onde a tecnologia generativa é mais utilizada. A investigação foi conduzida pela Coleman Parkes Research, e abordou 1600 decisores de alguns setores em todo o mundo, nomeadamente o da banca, seguros, cuidados de saúde, telecomunicações, indústria transformadora, retalho e energia.

Segundo o estudo, 83% dos entrevistados chineses disseram que já usaram IA generativa. De acordo com a empresa de software de análise e IA, citada pela Reuters, este número foi superior ao dos outros 16 países e regiões que participaram no inquérito, incluindo os Estados Unidos, onde 65% dos inquiridos afirmaram ter adotado a IA generativa.

 

China aposta no crescimento tecnológico

Os resultados destacam o rápido progresso da China no campo da IA generativa. Recorde-se que a tecnologia ganhou impulso depois de a OpenAI mostrar o ChatGPT ao mundo, em novembro de 2022, levando dezenas de empresas chinesas, e não só, a lançar as suas versões.

Conforme vimos aqui, na semana passada, um relatório da Organização Mundial da Propriedade Intelectual das Nações Unidas mostrou que a China estava a liderar a corrida de patentes de IA generativa, tendo registado mais de 38.000 entre 2014 e 2023.

Apesar de muitos dos principais fornecedores internacionais de serviços de IA generativa, incluindo a OpenAI, enfrentarem restrições na China, o país desenvolveu uma indústria doméstica robusta, com ofertas assinadas por gigantes tecnológicas como a ByteDance, mas também por startups como a Zhipu.

Segundo a Reuters, espera-se que a adoção empresarial da IA generativa na China acelere, “uma vez que é provável que uma guerra de preços reduza ainda mais o custo dos serviços de modelos linguísticos de grande dimensão para as empresas”.

Atualmente, a China procura liderar a cena digital, em matéria de IA e outras tecnologias emergentes, além de estar a crescer enquanto player noutros mercados importantes, como o automóvel.

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