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ChatGPT ganha “visão” e capacidade de interagir com o mundo em tempo real

A mais recente inovação do ChatGPT permite-lhe literalmente “ver” o que nos rodeia. Ao dar-lhe acesso à câmara do seu dispositivo quando utiliza o modo de voz avançado, o chatbot mais conhecido do mundo pode processar o que vê em tempo real. Tudo graças ao modelo multimodal GPT-4.1.


ChatGPT consegue agora processar vídeo em tempo real

Assim que esta nova funcionalidade estiver ativa nos seus dispositivos, será bastante simples utilizá-la. Basta abrir a aplicação do ChatGPT, pressionar o botão no canto superior direito para iniciar o modo de voz avançado e, de seguida, clicar no botão da câmara. A interface apresenta uma opção que permite alternar entre a câmara frontal e traseira, caso esteja a utilizar um smartphone/tablet.

Com estas capacidades, o chatbot da OpenAI torna-se ainda mais útil para o dia a dia. Imagine pedir ajuda para realizar tarefas específicas: numa demonstração recente, um utilizador pediu ao ChatGPT que o guiasse na preparação de um café.

O modelo foi capaz de reconhecer os objetos na mesa em tempo real e fornecer instruções claras durante todo o processo, tudo com uma latência praticamente impercetível.

E os casos de uso?

Uma das aplicações mais impactantes relaciona-se com a acessibilidade, permitindo ao chatbot descrever o ambiente de forma simples e acessível para pessoas com deficiência visual.

Além disso, a opção de partilhar o ecrã torna o ChatGPT ainda mais versátil. Um simples clique permite ao chatbot ter uma visão detalhada das suas atividades digitais em tempo real. Embora as suas capacidades sejam impressionantes, é importante lembrar que, como qualquer modelo de IA, o ChatGPT pode cometer erros.

A OpenAI anunciou que o novo modo de vídeo estará disponível nos próximos dias na maioria dos países, mas inicialmente apenas para utilizadores do ChatGPT Plus (20 dólares por mês) e ChatGPT Pro (200 dólares por mês). Na União Europeia, incluindo Portugal, a chegada desta funcionalidade poderá demorar mais devido a questões regulatórias.

Queremos oferecer os nossos produtos na Europa e acreditamos que uma Europa forte é importante para o mundo. Contudo, temos de cumprir as regulações.

Destacou Sam Altman, CEO da OpenAI, numa publicação no X.

 

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