O novo modelo de Inteligência Artificial (IA) da OpenAI gera vídeo e promete surpreender. De tal forma, que o CEO da OpenAI deverá reunir, entretanto, com grandes nomes de Hollywood, tendo em vista incorporá-lo nas suas produções.
A capacidade da IA, por não ser completamente clara, assusta as pessoas e promove um receio entre os trabalhadores de um vasto leque de áreas. Os artistas, desde atores a criativos, nomeadamente, têm batalhado, no sentido de não perderem o seu trabalho para a tecnologia, e não a verem ser utilizada para “eternizá-los”.
Depois de ferramentas de texto, como o ChatGPT, terem grande impacto na vida das pessoas, facilitando-a, a OpenAI criou o Sora: um modelo text-to-video que consegue gerar vídeos muito realistas de até um minuto, assegurando a qualidade visual e a conformidade com as instruções do utilizador.
Não tardou até surgirem suposições e teorias de como o Sora poderia ser integrado na indústria da televisão e do cinema.
Quem poderá sabê-lo é Sam Altman, CEO da OpenAI, uma vez que vai reunir-se com grandes nomes de Hollywood para convencê-los a incorporar o Sora no seu trabalho.
De acordo com um relatório da Bloomberg, citando fontes com conhecimento do assunto, apesar de o Sora ainda não ter chegado ao público, a OpenAI “já concedeu acesso a alguns atores e realizadores de renome”.
A OpenAI tem uma estratégia deliberada de trabalhar em colaboração com a indústria, por via de um processo de implementação iterativo – lançando os avanços da IA em fases -, a fim de garantir uma implementação segura e dar às pessoas uma ideia do que está no horizonte. Aguardamos com expetativa um diálogo contínuo com artistas e criativos.
Como refere a Bloomberg, a IA é uma questão muito sensível na indústria do entretenimento, e uma disputa sobre como será implementada foi uma das razões pelas quais escritores e atores entraram recentemente em greve. Muitos receiam que a tecnologia lhes tire o emprego ou, pelo menos, diminua a necessidade da sua presença.