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Zadira: Putin recorre a nova arma para tentar ganhar na Ucrânia

São já muitos os dias de guerra na Ucrânia e a cada diz que passa é mais evidente o fracasso da invasão, segundo palavras de Zelensky. A Rússia está a gastar quase €300 milhões por dia na guerra, mas a resistência Ucrânia tem mostrado ao mundo que nem sempre o dinheiro é tudo.

A Rússia disse, esta quarta-feira, que está a utilizar uma nova geração de armas a laser na Ucrânia para queimar drones. Putin avançou que a arma se chama Zadira.


Quase nada é conhecido publicamente sobre a arma Zadira

A Rússia confirmou o uso de uma nova geração de armas a laser na Ucrânia designadas de Zadira. Numa entrevista à televisão estatal russa, o presidente russo referiu que “as armas laser levam à destruição física do alvo – destruição térmica”, especificando que “elas queimam”.

Volodymyr Zelensky já reagiu a tais afirmações e ridicularizou a intervenção, comparando as notícias sobre os lasers com as chamadas armas milagrosas que a Alemanha nazi revelou numa tentativa de evitar a derrota na Segunda Guerra Mundial.

Segundo o presidente ucraniano, “assim se vê que no terceiro mês de uma guerra em grande escala, a Rússia está a tentar encontrar a sua ‘arma milagrosa'”. “Tudo isto mostra claramente o completo fracasso da invasão”, rematou Zelensky.

Quase nada é conhecido publicamente sobre a arma “Zadira”, mas em 2017 os media russos avançaram que a empresa nuclear estatal Rosatom ajudou a desenvolvê-la como parte de um programa para criar novas armas.

A Rússia invadiu a Ucrânia em 24 de fevereiro e a ofensiva militar provocou já a morte de mais de três mil civis, segundo a ONU, que alerta para a probabilidade de o número real ser muito maior. A ofensiva militar causou a fuga de mais de 13 milhões de pessoas, das quais mais de 5,5 milhões para fora do país, de acordo com os mais recentes dados da ONU.

A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas e políticas a Moscovo.

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