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Vodafone: qual o futuro da sua sede no Reino Unido pós Brexit?

O termo “brexit”, que temos ouvido de forma insistente desde há uns meses para cá em relação à zona Euro, é uma fusão de duas palavras inglesas, neste caso, “britain”, diminutivo para o Reino Unido, e “exit”, que significa saída. De facto, foi na saída do Reino Unido da União Europeia que os ingleses votaram e com isso todo o mercado está a reagir.

Agora a saída poderá ser da Vodafone. Qual será o futuro desta e de outras empresas no Reino Unido?

A Europa está a atravessar uma fase sem precedentes depois do referendo que levou os ingleses a decidir o futuro do país em relação à União Europeia. Agora vive-se um período de profunda incerteza que tem vindo a levantar questões sobre a permanência de várias grandes empresas no país.

A Vodafone, fundada em 1983 no Reino Unido, mantém a sua sede em Newbury, mas neste momento está a avaliar todos os factores e a ponderar a alteração da localização da sua sede para outro país.

Em comunicado, a empresa defendeu o acesso “ao movimento livre de pessoas, capital e mercadorias” porque foram estes factores ajudaram a impulsionar o crescimento da empresa. A somar ao crescimento programado, está o factor financeiro, já que a maior parte das suas receitas são geradas além-fronteiras.

Segundo a declaração enviada à imprensa, a Vodafone diz que vai “continuar a avaliar a situação e que tomará as decisões que forem apropriadas que respondam aos interesses de clientes, accionistas e colaboradores”.

 

13 mil trabalhadores no Reino Unido

Obviamente que a empresa não pode esquecer os 13 mil trabalhadores e os milhares de clientes que tem no país, e essa é uma questão que também está na balança da decisão final da empresa.

Contudo, o Reino Unido representa apenas uma pequena parte de todo o mercado do grupo Vodafone.

 

Reino Unido vs o resto da Europa

Fora das terras de sua majestade a empresa tem a grande maioria dos seus 462 milhões de clientes, 108 mil empregados e 15 mil fornecedores. A balança de proveitos aponta para a operação europeia total a representar cerca de 55% dos lucros, enquanto a operação do Reino Unido só conta 11% para o bolo total.

Segundo a Vodafone, ainda não é possível prever a permanência da sede no país, as vantagens ainda são muitas e não se sabe elas se vão manter depois das negociações entre o país e a União Europeia.

Como nota final, a Vodafone garante que quer fortalecer a posição da empresa junto às entidades políticas e reguladoras em Bruxelas para garantir que as empresas da UE estão a ser bem representadas neste debate.

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