Em todo o mundo, há uma nova geração de CEO’s/executivos a entrar para as equipas de gestão das empresas e, à semelhança do que aconteceu com as gerações anteriores, estes executivos trazem consigo as suas formas preferidas de comunicar e colaborar. Um estudo mundial anunciado pela Cisco revela que a maioria destes jovens, da próxima geração, conta com o vídeo empresarial para se ligar a colegas e subordinados, bem como para ajudar as suas empresas a oferecer novos produtos e serviços.
O estudo Cisco Global Young Executives’ Video Attitudes Survey 2013 oferece uma visão clara sobre aquilo que os executivos que um dia serão decisores (34 anos e menos) pensam sobre o vídeo. A Cisco encomendou este estudo à Redshift Research, que conduziu um inquérito a mais de 1300 inquiridos em todo o mundo. As principais descobertas são:
- Três em cada cinco jovens executivos afirmam que vão depender mais do vídeo empresarial no decurso dos próximos cinco a dez anos.
- 87% acredita que o vídeo tem um impacto significativo e importante numa organização, citando benefícios que vão de melhorias na experiência dos trabalhadores remotos à poupança de custos com viagens, ou mesmo à capacidade de atrair talento de topo.
- 94% das organizações com menos de 400 empregados valorizam o vídeo pela sua capacidade de derrubar as barreiras linguísticas num mercado progressivamente mais global.
- 87% dizem que escolheriam trabalhar para uma empresa preparada para vídeo em detrimento de uma empresa que ainda não investiu em comunicações de vídeo de classe empresarial, porque a primeira “se preocupa em usar a tecnologia para impulsionar o crescimento do negócio”.
Descobertas em detalhe
As descobertas do estudo recaem em três categorias principais, correspondentes a prioridades de topo para os futuros líderes: o impacto do vídeo na carreira pessoal, o impacto na organização em geral e as necessidades futuras do negócio.
Impacto na carreira
O estudo revela que os jovens executivos antecipam um impacto dramático do vídeo na forma de comunicar.
- Três em cada cinco (61%) jovens executivos disseram que vão depender fortemente do vídeo empresarial nos próximos 5-10 anos, ao passo que aqueles que aspiram a dirigir equipas maiores pensam depender ainda mais do vídeo; 70% dos executivos que aspiram a liderar equipas com 51 ou mais elementos disseram que vão contar ainda mais com o vídeo à medida que a sua carreira progride.
- Já que o vídeo está em ascensão entre os jovens executivos, quais são, na perspectiva destes profissionais, as principais vantagens deste meio de comunicação, hoje e no futuro?
- Hoje: As três principais vantagens do vídeo apontadas pelos jovens executivos são:
- Permite a interpretação de indicações visuais
- “Estar lá” sem viajar
- Partilhar conteúdo em tempo real
- No futuro: Os jovens executivos inquiridos pensam que as inovações tecnológicas no vídeo vão permitir personalizar e melhorar a experiência – aspectos que não se podem optimizar de imediato nas situações presenciais, cara a cara.
- 54% Indicaram interesse em personalizar a experiência (p.ex., a possibilidade de editar rapidamente e partilhar um trecho de vídeo através das redes sociais)
- 21% Manifestaram interesse em funcionalidades que vão levar a conversação a um outro nível – como a tradução em tempo real (com legendagem oculta para os intervenientes) e os balões com informação sobre os participantes de fontes como o LinkedIn e o Salesforce.com
- Hoje: As três principais vantagens do vídeo apontadas pelos jovens executivos são:
Impacto organizacional
O estudo revela que 87 porcento dos inquiridos acredita que o vídeo tem um impacto positivo significativo na organização, indicando os seguintes grandes benefícios organizacionais:
- Poupança de custos com viagens
- Criação de afinidades
- Melhorias na experiência de trabalho à distância
Outras vantagens chave para a organização incluem:
- Atrair talento. Praticamente nove em 10 inquiridos (87%) afirmou que o investimento em vídeo de uma empresa afectaria o seu processo de decisão quando considerar ofertas de trabalho em tudo o resto similares. Os inquiridos disseram que o compromisso generalizado de uma empresa com as tecnologias de vídeo os faria sentir “que a empresa se preocupa em usar a tecnologia para impulsionar o crescimento do negócio”.
- Enfoque nas organizações mais pequenas. Três em cada cinco jovens executivos em empresas com 400 e menos empregados disseram sentir dificuldades de comunicação acrescidas por causa de diferenças linguísticas, causadas pela crescente globalização do negócio.
- Reduzir as barreiras linguísticas. Entre os que afirmaram enfrentar desafios por causa de diferenças de idioma, 94% afirmou que o vídeo pode ajudar a ultrapassar as barreiras linguísticas.
- Os jovens executivos inquiridos indicaram as seguintes três principais formas como o vídeo ajuda as organizações mais pequenas a enfrentar desafios linguísticos:
- Dar aos interlocutores uma ideia melhor de como a conversação está a decorrer.
- Permitir aos participantes intervir quando outros não entendem um conceito.
- Contribuir para a boa vontade entre culturas.
- Os jovens executivos inquiridos indicaram as seguintes três principais formas como o vídeo ajuda as organizações mais pequenas a enfrentar desafios linguísticos:
Necessidades futuras
À medida que a tecnologia de vídeo evolui, é de esperar que as necessidades dos jovens executivos venham também a evoluir. Os principais factores que devem influenciar o uso do vídeo por parte dos inquiridos incluem:
- Simplicidade e ubiquidade. Os dados do estudo mostram que, se o vídeo fosse tão simples de usar e tão generalizado como outros meios comuns de comunicação (p.ex., o telefone fixo/móvel, mensagens instantâneas, email), a maioria dos jovens executivos utilizaria o vídeo mais vezes: 84% afirmaram que escolheriam o vídeo pelo menos em uma de quatro interacções quando não estão fisicamente perto da pessoa ou pessoas com as quais estão a colaborar.
- Adicionalmente, 53% disseram que seriam “power users” do vídeo, tecnologia escolhida para 50-100 porcento do total de interacções não presenciais.
- A qualidade conta. O estudo mostrou que, quanto maior a importância da conversa para os negócios da empresa, menor a tolerância dos jovens executivos em relação a falhas na qualidade do vídeo. Na verdade, para comunicações críticas, muitos dos inquiridos disseram que simplesmente desistiriam de usar vídeo se a qualidade não fosse suficiente. Estas são as percentagens da nova geração de decisores que indicaram que “o vídeo de baixa qualidade seria aceitável” em função do tipo de reunião de trabalho:
- Reuniões internas – 25%
- Contactos ad hoc/em viagem – 22%
- Fornecedores – 17%
- Clientes/potenciais clientes – 12%
- Comunicações críticas (reuniões com o conselho de administração e conversas com o CEO) – 10%
- Medo das câmaras – porquê? Foi perguntado aos jovens executivos em que situações se sentiriam mais desconfortáveis em usar o vídeo. Globalmente, as cinco principais respostas foram:
- Gabinete desarrumado
- Preocupações com a aparência pessoal
- Vontade de fazer várias tarefas em simultâneo
- Ter de fazer uma refeição
- Desconforto geral com o vídeo
Os líderes actuais são, muitas vezes, entusiastas da tecnologia. Os líderes de amanhã serão, cada vez mais, tecno-dependentes e o vídeo não é excepção à regra. A próxima geração de decisores está a aperceber-se de que usar vídeo os torna mais produtivos, ajuda a empresas a reduzir custos e desempenha inclusive um papel na atracção de talentos, referiu Rowan Trollope, vice-presidente senior/director geral, Collaboration Technology Group, Cisco.
Via | Cisco.PT