As subidas de preço da energia já não são novidade para ninguém. Se em 2022 os portugueses já sentem o “peso” da fatura, em 2023 vai ser ainda pior.
De acordo com a Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), o preço regulado da luz vai ter aumento médio de 2,8% em 2023.
A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos, no exercício dos poderes de regulação que lhe estão conferidos por lei, apresenta, até 15 de outubro de cada ano, uma proposta de tarifas e preços para a energia elétrica a vigorar no ano seguinte, que submete a parecer do Conselho Tarifário (CT).
Após parecer e análise das questões levantadas por este órgão independente da ERSE e pelas entidades regulamentarmente previstas, o Conselho de Administração da ERSE aprova as tarifas e preços para a energia elétrica que vigorarão a partir de 1 de janeiro de 2023.
Tarifas transitórias de Venda a Clientes Finais
para os clientes que permaneçam no mercado regulado (que representam 6,5% do consumo total e 925 mil clientes), ou que, estando no mercado livre, tenham optado por tarifa equiparada, a variação média anual das tarifas transitórias de Venda a Clientes Finais em Baixa Tensão Normal (BTN) é de 2,8%.
Para ilustrar o impacte do aumento médio de 1,1% no mercado regulado, entre dezembro de 2022 e janeiro de 2023, apresenta-se o efeito no total da fatura de eletricidade (incluindo taxas e impostos) para as tipologias mais representativas de clientes residenciais.
Tarifa social – os consumidores com tarifa social beneficiarão de um desconto de 33,8% sobre as tarifas de Venda a Clientes Finais, de acordo com o estabelecido por Despacho do membro do Governo responsável pela área da energia.