Além de todas as coisas boas que chegaram com as redes sociais, há também aspetos maus que se refletem um pouco por todos os países do mundo. O vício dos utilizadores nestas plataformas digitais é mais que evidente e o Presidente ugandês, Yoweri Museveni, até defende que as redes sociais dão azo a bisbilhotice.
No Uganda usar o Facebook, WhatsApp ou o Twitter irá custar 200 xelins por dia o que corresponde a cerca de 0,05 euros.
No Uganda vai existir uma taxa diária para quem utilizar as redes sociais, especificamente o Facebook, Twitter e WhatsApp. O objetivo do executivo é tentar obter mais receitas para conseguir tirar o país da crise e abater a dívida externa.
Por outro, a medida também vai ao encontro das preocupações do Presidente ugandês, Yoweri Museveni, que tem defendido que as redes sociais dão azo a bisbilhotice. Museveni, que está no poder desde 1986, usou este argumento numa carta enviada em março ao ministro das Finanças, revela o Publico.
Além desta medida, está também previsto que os utilizadores que realizarem transações online vão ter de entregar 1% do montante ao Estado.
Apesar de tais medidas serem facilmente pensadas na teoria, ainda não se sabe muito bem como serão contabilizadas na prática. Segundo o que foi revelado, os consumos dos utilizadores poderão ser obtidos na “fatura” associada aos cartões de telemóvel, no entanto, as operadoras já se manifestaram colocando em dúvida tal procedimento.
O Uganda tem perto de 47 milhões de habitantes, dos quais quase um terço é utilizador de Internet. O PIB per capita, que mede a riqueza por habitante, ronda os 530 euros anuais.