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Túnel do Marão tem tecnologia de ponta para segurança

Depois de sete anos do início da construção do Túnel do Marão, actualmente o maior túnel da Península ibérica, a obra foi inaugurada no passado sábado pelo Primeiro Ministro António Costa que considerou que «Nenhuma outra infraestrutura tinha sido tão relevante para vencer a barreira natural».

O investimento ronda os 270 milhões de euros e permite que, por exemplo, a viagem entre o Porto e Bragança fique mais rápida cerca de 35 minutos. Conheça a tecnologia de ponta que está ao serviço deste novo túnel.

Segundo dados disponibilizados pelas Infraestruturas de Portugal, até às 18h00 do dia de ontem o túnel que liga Amarante a Vila Real e que tem cerca de 5,6 Km já tinha sido atravessado por 13.031 veículos.

Segundo as informações, foram investidos mais de 17 milhões de euros só em segurança do percurso (a conclusão do túnel custou 88 milhões de euros), em especial na rede de sensores inteligente para detenção de incêndios, sinalização LED, na plataforma de comunicações, no sistema de ventilação e sistema responsável pela extracção do fumo.

O Centro de Controlo conta com a solução de gestão integrada “Horus” da Indra, que permitirá controlar toda a via, tendo sempre disponível informação em tempo real sobre o tráfego. Esta solução permite também o controlo de mercadorias perigosas, o registo e reconhecimento de matrículas, entre outros factores.

No total, o túnel do Marão tem 126 câmaras de vigilância que distam 120 metros umas das outras. A cada 25 metros existe um altifalante, num total de 470 nos dois túneis. Existem também 82 postos SOS, 72 ventiladores e 13 passagens de emergência.

O túnel tem passados mais de 12 Kms de cabo que suporte a rede sensores de temperatura para detecção de incêndios e 56 sensores ambientais para controlo da qualidade do ar. Existe rede móvel e rádio ao longo de todo o túnel. Existem também percursos de evacuação com sinalizadores luminosos.

A conclusão desta obra permitirá a diminuição dos tempos de percurso entre Porto – Bragança (redução em 35 minutos), Lisboa – Bragança (redução em 35 minutos) e Amarante – Vila Real (redução em 35 minutos) e contribuirá significativamente para a redução da sinistralidade rodoviária.

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