Cedo nos habituamos a ver a maioria das meninas a brincar com as bonecas e preocupadas com as roupas e os rapazes a desmontar os carros e consolas para ver como são feitos… tudo para inventar novos brinquedos.
No que respeita à tecnologia, esta ainda hoje é vista como sendo um mundo de homens, onde as mulheres pouco ou nada sabem. Mas será isso verdade?
Sabemos que cada vez mais todas as pessoas, independentemente do sexo, raça e estatuto social, têm acesso aos computadores e tecnologias no geral. As informações, os equipamentos, bem como os preços, são mais acessíveis a todos e praticamente nos dias de hoje qualquer coisa se processa por via electrónica.
Este é, sem dúvida, um cenário de desenvolvimento que pode também mudar a perspectiva e mentalidade da sociedade face à população que domina esta área da tecnologia.
Mulheres na Tecnologia é já um tema que tem tido destaque nos dias de hoje, não só por ser controverso, mas também porque já existem mulheres na área, com grupos criados, onde entre si partilham as dificuldades que sentem no mercado de trabalho, bem como algumas discriminações sociais existentes.
Esta questão foi abordada, entre outros temas, no Fórum Internacional de Software Livre, que decorreu em Porto Alegre, Brasil, por Paloma Costa que afirmou “A mulher não precisa de deixar de ser feminina para saber usar, com mestria, um código-fonte ”.
Paloma refere ainda, que o mercado da tecnologia deve ser ampliado e seria pertinente que se criassem discussões sobre o tema, para que as directrizes sejam desenhadas. O Fórum Internacional de Software Livre é um dos espaços que proporciona à mulher a oportunidade de dar a conhecer o seu trabalho, bem como de de se “mostrar” enquanto profissional activa na tecnologia, pois, segundo Paloma, estes eventos não são “só para geeks. São direccionado para a pessoa comum, para a menina que gosta da barbie, ou para aquele que é apaixonado por música”.
Mulheres na Tecnologia, cada vez se vêem mais e com trabalho de grande qualidade, resta saber se a sociedade está disponível e preparada para aceitar esta nova realidade. Até a Barbie já é Eng. Informática!
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