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Subida de preços da eletricidade? Renováveis ajudam a “controlar”

A subida de preços de eletricidade, assim como o preço dos combustíveis, fez soar os alarmes em Portugal. Nesse sentido, é preciso tomar medidas para tentar evitar subida de preços.

Pela primeira vez os “produtores de eletricidade renovável passam a contribuir positivamente com um sobreganho económico e financeiro para o sistema, que se reflete numa redução significativa” dos custos de política energética e de interesse económico geral.


Redução de 3,4% no custo da eletricidade para os consumidores domésticos

A Associação de Energias Renováveis (APREN) destacou hoje o papel essencial desempenhado por aquele tipo de fontes energéticas para evitar a subida de preços da luz no próximo ano, através da redução nas tarifas de acesso às redes.

Em causa está a proposta tarifária divulgada recentemente pela Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), que prevê uma redução de 3,4% no custo da eletricidade para os consumidores domésticos (em Baixa Tensão Normal (BTN)).

A APREN explica que esta redução acontece devido à “enorme redução nas tarifas de acesso às redes de 94% em Muito Alta, Alta e Média Tensão (MAT, AT e MT), 65,6% em Baixa Tensão Especial (BTE) e 52,5% em BTN”, que resulta, sobretudo, “da redução da tarifa de uso global do sistema (UGS) que engloba os custos de política energética e de interesse económico geral (CIEG)”.

Com a escalada de preços da eletricidade no mercado grossista ibérico e europeu que se tem verificado nos últimos meses, o preço da eletricidade previsto para 2022 supera a tarifa garantida média atribuída à produção renovável (sobretudo eólica, fotovoltaica e pequena hídrica e excluindo a grande hídrica).

Segundo um estudo recentemente desenvolvido pela Deloitte para a APREN, as renováveis em PRE pouparam 6.100 milhões de euros na fatura dos consumidores, entre 2016 e 2020.

Em termos anuais, a eletricidade renovável em PRE gerou uma poupança média de até 50 euros para um consumidor doméstico e 4.500 euros para um consumidor não doméstico, concluiu a Deloitte.

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