O streaming de música é hoje um dos maiores negócios da Internet. O Spotify, a Apple e outros dominam este mercado e conseguem ter o monopólio dos artistas.
As regras deviam ser básicas e entendidas por todos, mas agora o Spotify parece querer controlar os artistas, penalizando-os se celebrarem contratos com a concorrência.
Não está provado que efectivamente isto aconteça, mas várias fontes apontam como certo que o Spotify está a penalizar os artistas que decidem fazer lançamentos exclusivos nas plataformas da concorrência.
A forma de penalizar estes artistas é afundando-os nas tabelas de resultados das pesquisas, levando a que não sejam preferidos por quem usa o serviço. Isto na prática resulta numa perda de receita para os artistas. Há ainda a perda de lugares nas listas de reprodução, onde os utilizadores vão muitas vezes conhecer as novidades, das músicas que estiveram em exclusivo na concorrência.
Segundo fontes ligadas à industria esta não é uma prática recente, estando em utilização há mais de um ano. Nos últimos meses ter-se-à intensificado.
A resposta do Spotify a estas acusações
Confrontado com estas acusações, o Spotify apressou-se a negar estas práticas, acusando-as de serem inequivocamente falsas.
Estas práticas não são na verdade uma novidade. A Apple já quando lançou o seu serviço de stremaing tinha sido acusada de tentar ofuscar a concorrência com práticas semelhantes.
Depois de acusações de parte a parte, tanto o Spotify e a Apple procuram garantir para si o máximo de utilizadores, preferencialmente pagantes.