A sul coreana Samsung, em 2013, empregou mais gente que a Apple, a Microsoft e a Google juntas.
Parece que para a Samsung tudo tem de ser em grande. É a marca que mais dispositivos móveis, entre smartphones, tablets e smartwatches, lança anualmente, só este ano já lançou 46 smartphones e 27 tablets, é uma das empresas que mais investe em publicidade e, obviamente, que tudo isto requer capital humano em grande número. Ao todo, só a Samsung Electronics emprega mais de 275 000 pessoas, cinco vezes mais que a Google.
O site Ars Technica revelou, através de uma análise aos relatórios anuais da Samsung, que em 2013 a empresa possuía 275 133 funcionários apenas na Samsung Electronics.
Quando comparada com as outras grandes empresas, nomeadamente a Apple, a Google, Microsoft e Sony, a Samsung empregou mais pessoas durante o período em causa do que a Apple, a Google, Microsoft no seu conjunto. No caso da Sony, que ocupa o segundo lugar deste ranking, tendo elas uma estrutura de negócio bastante próxima, com um leque mais alargado de ofertas, o número de funcionários não atinge nem metade dos números da sul coreana.
Dos 275 133 funcionários da Samsung Electronics, 40 506 são engenheiros de software. Este número por si só já é surpreendente, mas quando comparado com o número de engenheiros de software da Google, torna-se ainda mais, já que a empresa de Mountain View em 2013 contou com 18 593 empregados na área.
Na produção, ou seja, nas diversas fábricas, a empresa emprega cerca de 159 000 pessoas, sendo a Coreia do Sul com a maior fatia de empregados (33,5%), seguida da China com 21% e 20% na Ásia. Nos Estados Unidos, a Samsung Electronics apenas emprega 3,9% de todo este universo.
Mas porque atinge a Samsung um número tão elevado de funcionários face à concorrência?
Na verdade, estamos perante uma das maiores empresas a nível mundial que não se limita a uma só área de actuação. A Samsung não apresenta apenas soluções de software. Apresenta produtos, desde TVs, a câmaras, smartphones e muito mais, com o seu próprio software, daí ser capaz, e ter a necessidade, de deter um número tão elevado de capital humano.
Fonte: Ars Technica