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Relatório do Infarmed: 7500 suspeitas de reações adversas à vacina

O processo de vacinação em Portugal decorre a bom ritmo. A vacinação contra a COVID-19 é a intervenção de saúde pública mais efetiva para reduzir o número de casos de doença grave e morte originados por esta pandemia.

Em Portugal, segundo relatório do Infarmed, já foram registadas 7500 suspeitas de reações adversas à vacina.


Com o decorrer do programa de vacinação, e o estímulo à notificação de suspeitas de reações adversas a medicamentos (RAM) também o número de notificações de RAM associadas a vacinas contra a COVID-19 tem aumentado.

No entanto, ao consideramos o número de notificações de casos de RAM (ou o subgrupo dos casos graves de RAM) face ao número total de indivíduos vacinados, verifica-se que a razão entre ambos tem vindo a diminuir.

De acordo com o Relatório de Farmacovigilância – Monitorização da Segurança das Vacinas contra a COVID-19 em Portugal…

Os casos de morte ocorreram num grupo com uma mediana de idades de 78,5 anos e não pressupõem necessariamente a existência de uma relação causal com a vacina administrada, uma vez que podem também decorrer dos padrões normais de morbilidade e mortalidade da população portugues

Desde o início da campanha de vacinação a 27 de dezembro de 2020 até ao passado domingo, foram registadas 7576 notificações RAM, num total de 7.371.032 doses administradas, 3032 (40%) classificadas como “graves” e 4544 (60%) como não graves.

Ainda de acordo com o relatório, das reações notificadas como “graves”, 1814 foram classificadas como “clinicamente importantes” (23,9 %), 867 geraram incapacidade (11,4 %), 220 motivaram hospitalização (2,9%), 80 representaram “risco de vida” (1%) e 51 morte (0,7%).

Dos casos classificados como graves, cerca de 90% dizem respeito a situações de incapacidade temporária na sua maioria, refere a Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde.

Os dados revelam ainda que por mil doses de vacinas administradas foi notificado um caso de reação adversa, número que baixa para 0,4 no caso das reações graves.

Do total de reações adversas, 5.214 são referentes à vacina da Pfizer/BioNtech (Comirnaty), num total de 5.131.042 doses administradas, 1.836 da Astrazeneca (1.344.083 doses inoculada), 462 da Moderna (701.057 doses) e 64 da Janssen (194.850 doses) Por cada 1000 doses administradas, foram comunicadas uma reação no caso da Pfizer, 1,4 no caso da AstraZeneca, 0,17 na Moderna e 0,3 na vacina da Janssen.

A maioria das reações foi registada em mulheres, com 2.153 notificações de casos graves e 3.158 não graves. Relativamente aos homens, foram comunicadas ao Infarmed 573 reações adversas graves e 989 não graves, sendo a faixa etárias dos 30 aos 49 anos as que registam mais notificações.

A reação mais notificada é a mialgia (2.418), seguida de dores de cabeça (2.129), dor no local de injeção (2.013), febre (1.934), náusea (868), calafrios (862), fadiga (827), dores musculares ou nas articulações (687), alterações/aumento dos gânglios (564), fraqueza ou fadiga (398), tonturas (396), dor (389), mal-estar (380), vómitos (365) e diarreia (300).

O Infarmed publica estes dados regularmente para informar o público em geral sobre a segurança das vacinas contra a COVID-19. A transparência é um princípio fundamental para o Infarmed e para a Agência Europeia do Medicamento.

Relatório Infarmed

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