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Reino Unido quer robôs a substituir 250 mil funcionários públicos

Com a “robotização/automatização” dos serviços um pouco por tudo o mundo e decalcando todas as áreas, é normal que muitos trabalhos passem para a esfera eletromecânica capaz de realizar trabalhos de forma autónoma ou pré-programada.

No Reino Unido foi produzido um relatório de reformas no setor público onde é projetada uma substituição de 250 mil funcionários públicos. Nos seus lugares serão colocados robôs.

Chama-se “Work in Progress” e é um relatório produzido pelo organismo independente Reform. Este “thinktank” britânico estima que os robôs, nos próximos 15 anos, possam substituir cerca de 250 mil funcionários públicos. A base de justificação desta transformação nos serviços assenta na poupança considerável assim como o incremento qualitativo do serviço oferecido aos cidadãos. Como preço a pagar por esta transformação, o relatório aponta o preço do impacto no emprego.

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Segundo a Reform, a eficiência nos serviços públicos poderá ser substancialmente melhorada com recurso a serviços web, com o incremento de inteligência artificial (tendo como exemplos os “chatbots”, plataformas que comunicam com os clientes). Esta transformação resultará numa mais valia em termos de eficiência e trará uma poupança de milhares de milhões de libras.

 

E os trabalhadores?

O preço a pagar é bem claro, a empresa estima que o recurso a estas tecnologias levará a que a máquina estatal possa dispensar 132 mil trabalhadores administrativos dos serviços centrais até 2030 – perto de 90% do total – e resultar numa poupanças de 2.600 milhões de libras por ano (cerca de 3.000 milhões de euros). Também na saúde a empresa estima que poderão ser dispensados mais de 110 mil postos de trabalho administrativo conseguindo poupar cerca de 1.700 milhões de libras (1.970 milhões de euros).

O relatório dá mesmo exemplo sobre as dinâmicas operacionais, refere que quase um terço das funções desempenhadas por enfermeiros podem ser adaptadas e desempenhadas por aplicações informáticas. As plataformas informáticas poderiam assim fazer a recolha de informação, assim como a entrega de medicação.

São 90 páginas onde se faz uma ronda por vários serviços estatais, são sumariadas tarefas e ações desempenhadas pelos funcionários públicos e as apreciações resultam de entrevistas com 17 peritos de áreas como a saúde, universidades, governo e indústria.

O mundo da robótica vem ligar as plataformas informáticas à ação em campo, permitindo fechar um circulo de trabalho que poderá ter implicações profundas no emprego.

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