Com certeza que se lembra das antigas réguas de madeira… Pode até ser do tempo em que se levavam umas boas reguadas quando se fazia alguma traquinice. Ou se não chegou a ser desse tempo, já usou uma pelo menos, ao aprender a fazer as primeiras medições.
Tarefa chata e enfadonha, muito propícia a erros, os senhores arquitectos que o digam. Porque nem sempre o olhómetro funciona. Como é que ninguém se lembrou disto antes?
Foi então que o designer Shay Shafranek criou o conceito de régua electrónica que pretende manter o seu aspecto familiar e ao mesmo tempo torna-a bem mais fácil de utilizar.
Na verdade, utilizar esta régua é tão fácil como utilizar a sua antepassada, mas com alguns extras, como é natural. Prima o botão power/reset da régua e faz-se vida no seu ecrã LED, à espera de medições.
A cobertura de madeira protege uma linha de pontos de metal, onde o lápis/caneta irá tocar; a voltagem induzida pelo toque num destes pontos permite à régua calcular a distância medida.
Graças aos LEDs e à memória da régua, já não precisa de memorizar o comprimento daquilo que está a medir, mesmo que o objecto ultrapasse o comprimento da régua! Isto é possível pois o comprimento gravado no LED permanece na régua até que prima o botão reset.
A régua consegue medir a partir de qualquer ponto relativo, para isso basta tocar num ponto da régua e esse ponto passará a ser a sua origem.
E se tocar em dois pontos ao mesmo tempo que prime o botão reset, a régua utilizará a distância entre esses dois pontos como uma unidade de medição!
As suas diversas funcionalidades, facilidade de uso e aspecto tradicional são algo a ter em conta e esperamos que num futuro bem breve, a produção de unidades como esta, invada o material escolar dos mais pequenos e o mercado profissional. Duvido que os professores desperdicem uma preciosidade tecnológica como esta nas mãos dos alunos… Technabob
