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Redes Sociais retiram rendimento aos atletas Olímpicos?

Esta questão surge após a nadadora Australiana Emily Seebohm, culpar o Twitter e o Facebook por ter falhado a obtenção da medalha de ouro.

Apesar de Emily Seebohm ter estabelecido um novo recorde olímpico nas eliminatórias de 100 metros costas, a nadadora não conseguiu ganhar a medalha de ouro na final.

Segundo a atleta, admitiu que após ter estabelecido o recorde nas eliminatórias, passou demasiado tempo no Twitter e no Facebook, e que isso afectou a sua performance na final.

Após se autoproclamar como uma das favoritas a vencer a final, Emily foi “bombardeada” de felicitações e incentivos nas redes sociais, que segundo a nadadora, a fizeram sentir que a vitória na final já estava garantida.

When they tell you a thousand times you are going to get it, somewhere in your mind you are just like, ‘I’ve done it.‘”

“Quando te dizem milhares de vezes que vais conseguir fazer algo, algures na tua mente tu pensas, ‘Já fiz/alcancei isto’.”

Obviamente desapontada, prefere olhar para o lado positivo, que foi a obtenção do segundo lugar e que lhe deu direito à medalha de prata.

Emily quer agora focar-se na próxima prova, já que no próximo fim-de-semana irá voltar a competir.

Certamente desta vez irá dar menos atenção às redes sociais.

A ideia que as redes sociais podem efectivamente influenciar o rendimento de um atleta é partilhada pelo presidente do comité organizador dos Jogos Olímpicos de Londres, Sebastian Coe, disse que o Twitter pode prejudicar os atletas com hipóteses de conquistar medalhas no evento. “Acho que existe uma relação entre o número de mensagens enviadas durante o período da competição e o rendimento de um atleta.”

“É uma forma de comunicação muito boa. Tenho filhos e sei que é uma ferramenta muito presente no mundo, mas as redes sociais podem afectar os atletas no momento mais importante da sua carreira. Quando eu corria, só queria ficar focado na competição. Sabia que era o meu momento e que só chegaria a ele uma vez na vida. Não é como o exame para a carta de condução, que pode ser repetido noutro mês e ser aprovado”, disse Coe.

Por outro lado, e ainda mais grave, foi o caso de dois atletas, a  grega Paraskevi Papahristou e o suiço Michel Morganella, que foram explusas nestas olimpíadas devido a um comentário racista na rede social Twitter.

E essa rede social foi também local que causou a detenção de um espectador britânico, após este ter proferido insultos sobre um atleta, Tom Daley.

E vocês o que acham? Pode realmente um atleta desconcentrar-se do seu objectivo na competição devido às redes sociais, ou é apenas uma desculpa?

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