A interseção da segurança de identidade, dos endpoints e da rede está a tornar-se cada vez mais evidente. Apesar de todos os seus esforços, as organizações modernas continuam a lutar para proteger os seus dados e impedir o acesso não autorizado.
De acordo com o relatório Verizon Data Breach Investigations de 2024, a causa da maioria das violações de dados são os seres humanos. O phishing é o ataque mais comum relacionado com a utilização de credenciais de acesso e é responsável por 14% das violações envolvendo credenciais. A engenharia social é extremamente comum e notavelmente eficaz porque visa indivíduos em vez de sistemas. É muito mais fácil proteger um sistema do que proteger um indivíduo.
O reforço da segurança da identidade é atualmente um elemento crucial para fortalecer a segurança dos endpoints e da rede. É por isso que mesmo as organizações ou empresas mais modernas devem explorar a relação entre identidade, endpoint e segurança de rede, priorizando a importância de uma abordagem abrangente para proteger os ativos digitais.
Quando as identidades dos utilizadores são geridas de forma eficaz, as organizações podem diminuir a probabilidade de um ataque. Ao implementar controlos de acesso bem configurados, as organizações podem minimizar a exposição a potenciais ameaças. Além disso, a segmentação da rede baseada na identidade permite às organizações separar os dados sensíveis e controlar o acesso com base nas funções do utilizador.
Controlo de Acesso e Autenticação para Redes
- Autenticação de utilizadores: A segurança da identidade garante que apenas os utilizadores autorizados podem aceder aos recursos da rede. A autenticação multifatorial (MFA) acrescenta uma camada extra de segurança ao exigir que os utilizadores forneçam várias formas de identificação.
- Autenticação de dispositivos: Garantir que os dispositivos que se ligam à rede são legítimos impede o acesso não autorizado. A verificação da identidade do dispositivo é essencial para manter a integridade da rede.
- Arquitetura de rede de Zero Trust: A confiança zero pressupõe que nenhum utilizador ou dispositivo é de confiança por defeito. A verificação da identidade ocorre em cada pedido de acesso. Esta abordagem minimiza o risco de movimento lateral dentro da rede.
A segurança de endpoints é baseada na identidade dos utilizadores e garante que apenas os dispositivos autorizados podem ligar-se à rede. A verificação da identidade do dispositivo, a segmentação da rede e os princípios de confiança zero melhoram a proteção da sua empresa.
Adotar uma abordagem de segurança com prioridade à identidade
Aceite o facto de que a identidade é a chave para aceder com segurança a informações sensíveis no domínio digital. A segurança das identidades dos utilizadores é fundamental para impedir o acesso não autorizado e proteger o sistema contra os ataques baseados na identidade.
Lembre-se, a superfície de ataque não é apenas “exterior”. O papel da segurança da identidade também é relevante para mitigar as ameaças internas. A monitorização das credenciais e do comportamento dos utilizadores, bem como a identificação de padrões invulgares podem indicar intenções maliciosas e potenciais roubos ou danos dentro da organização.
A relação simbiótica entre a segurança da identidade, da rede e dos endpoints na empresa ou organização moderna é o novo normal.
Este artigo foi escrito pelo Pplware pela watchguard.