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Portugal recebeu 1181 ventiladores… mas falta uma peça

Em março, com uma pandemia em expansão pelo mundo, Portugal deu início à compra de ventiladores para equipar as salas de cuidados intensivos. “Felizmente” a necessidade não foi a que se previa, tendo Portugal não entrado em rutura ao nível do serviço hospital.

Segundo o último relatório do primeiro estado de emergência da segunda vaga, entregue no início deste mês, chegaram a Portugal 1181 ventiladores… mas falta uma peça!


Ventiladores: falta “uma espécie de tomada/adaptador”

Portugal recebeu 1181 ventiladores, mas apenas 797 foram distribuídos pelas unidades hospitalares. Segundo o relatório, o Ministério dos Negócios Estrangeiros refere que foram realizados 15 voos de Pequim para Lisboa.

No início de novembro, a ministra da Saúde, Marta Temido, revelou no Parlamento a existência de 253 ventiladores que não funcionavam. Agora, em resposta à “TSF“, a tutela explica que continua em falta uma peça que permite o funcionamento dos ventiladores, “uma espécie de tomada/adaptador” que permite a ligação à rede de oxigénio.

A TSF questionou igualmente o Ministério sobre o caso dos 253 ventiladores que continuavam sem funcionar no início de novembro, uma situação revelada na altura por Marta Temido no Parlamento. O gabinete da Ministra da Saúde garante que a peça em falta nada tem a ver com os contratos para compra de ventiladores.

Segundo o Ministério, trata-se de “uma espécie de tomada/adaptador” para ligar à rede de oxigénio, sendo adquirido em separado, pois depende do tipo de sistema da rede de oxigénio instalado em cada hospital.

“À semelhança do restante equipamento para unidades de cuidados intensivos”, continua o Ministério da Saúde, “também se têm registado dificuldades na aquisição” destas peças “devido à elevada procura global, resultante da pandemia”.

Até agora, o Estado português ainda não conseguiu comprar todas as “peças necessárias”, estando os ventiladores a serem distribuídos “à medida que as peças vão sendo fornecidas e de acordo com as necessidades reportadas pelos hospitais e pela comissão” criada para acompanhar os cuidados intensivos durante a pandemia, refere a TSF.

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