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Portugal: PJ investiga certificados digitais COVID-19 falsos

O “mercado negro” nestes tempos de pandemia por COVID-19 tem crescido. Segundo informações recentes, a Polícia Judiciária tem em curso “cerca de uma dezena de investigações” relacionadas com falsificações de certificados digitais COVID-19 da União Europeia.

Saiba qual a vacina mais usada para esta fraude.


Cerca de 2.500 casos de certificados falsos eram conhecidos na Alemanha

Numa resposta enviada à Lusa, a PJ apenas refere que há “cerca de uma dezena de investigações em curso”, adiantando ser prematuro avançar com mais pormenores.

Informação compilada pela Euroactiv, rede de comunicação pan-europeia independente especializada nas políticas da União Europeia, dá conta do problema das falsificações dos certificados digitais em alguns países da UE. De acordo com a Euroactiv, a Alemanha, Áustria, Itália e países do Leste Europeu e dos Balcãs estão entre os 12 Estados onde se regista o maior número de falsificações do certificado, podendo o preço variar entre os 100 e os 500 euros, que muitas vezes, é pago em criptomoeda.

A Euroactiv relata que há vários consultórios de clínica geral onde os certificados podem ser comprados depois de ser simulada a administração de uma vacina, com os dados da pessoa falsamente vacinada a serem inseridos no sistema de registo da vacinação.

De acordo com a Euroactiv, cerca de 2.500 casos de certificados falsos eram conhecidos na Alemanha, metade dos casos na Baviera, no final do mês de novembro. Os certificados falsos são vendidos sobretudo na rede social Instagram.

Em toda a União Europeia já foram emitidos mais de 710 milhões de certificados digitais, documento comprovativo de que o seu portador foi vacinado contra a covid-19, efetuou um teste com resultado negativo ou já recuperou da doença.

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