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Portugal: Se criar e partilhar fake news pode vir a ser punido

Em Portugal os partidos políticos têm estado atentos a esta onda de desinformação, associadas a fake news, tendo sido aprovado já por maioria um projeto de resolução do PS que recomenda ao Governo a adoção de medidas para a aplicação, em Portugal, do Plano Europeu de Ação contra a Desinformação.

Agora foi a vez da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) defender o reforço dos instrumentos legais e mais mecanismos para combater a desinformação…


As Fake News (notícias falsas) são uma das maiores pragas desta era digital e não há propriamente uma solução para este problema.

Num estudo entregue nesta quinta-feira, e feito a pedido do presidente da Assembleia da República, a ERC defende a “necessidade de consolidação do conceito de desinformação e a eventual consagração de norma específica que preveja a sua divulgação como conduta reprovável”.

Hoje “não há qualquer disposição legal que considere as fake news ilícitas e que permita punir os seus autores e divulgadores”, referiu ao PÚBLICO o vice-presidente da ERC, Mário Mesquita, supervisor do estudo.

Mário Mesquita reforça que é preciso também que o Parlamento redefina a noção legal de órgão de comunicação social, de forma a “considerar também os que reproduzem, agregam e difundem online conteúdos de comunicação social”.

O vice-presidente da ERC relembra que a sua Entidade não tem competências no que diz respeito ao rigor informativo das plataformas online.

O regulador também coloca a hipótese de divulgar, em conjunto com órgãos de comunicação e plataformas digitais, listas de sites que publicam desinformação, como forma de ajudar o público a perceber a origem dos conteúdos que circulam online, revela o jornal Público.

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