Portugal está, até às 18h de hoje, sob aviso laranja devido ao mau tempo. A Proteção Civil já fez chegar o alerta e deixou precauções.
O Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) emitiu um alerta laranja, em vigor até às 18h de hoje, devido ao mau tempo.
As deslocações que possam ser evitadas, seria bom que fossem.
Avisou o comandante da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), Miguel Cruz.
Na sequência do alerta laranja, a ANEPC acionou um aviso por SMS destinado à população para todos os distritos de Portugal Continental, de modo a informar os cidadãos acerca da situação de risco causada por chuva e vento forte, assim como a possibilidade de cheias e inundações.
O IPMA deu a conhecer a previsão e aconselhou “o acompanhamento das previsões meteorológicas”, bem como “a precaução de situações de vulnerabilidade ao estado do tempo”.
Com a passagem da depressão Aline, prevê-se que o vento sopre de sudoeste, tornando-se gradualmente forte nas regiões Centro e Sul a partir do início da manhã, com rajadas que poderão atingir os 110 km/h, em especial no litoral a sul do Cabo Mondego e incluindo a costa sul do Algarve, e nas serras destas regiões. Faz-se notar que localmente poderão ocorrer rajadas pontualmente superiores ao valor mencionado, bem como fenómenos extremos de vento.
Aviso laranja exige medidas preventivas
A ANEPC sublinhou que o impacto do vento e da chuva fortes pode ser minimizado, pelo que é importante a adoção de medidas preventivas por parte da população:
- Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
- Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
- Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atento para a possibilidade de queda de ramos e árvores, em virtude de vento mais forte;
- Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando a circulação e permanência nestes locais;
- Não praticar atividades relacionadas com o mar, nomeadamente pesca desportiva, desportos náuticos e passeios à beira-mar, evitando ainda o estacionamento de veículos muito próximos da orla marítima;
- Adotar uma condução defensiva, reduzindo a velocidade e tendo especial cuidado com a possível formação de lençóis de água nas vias;
- Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
- Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
No mesmo documento, a ANEPC incentiva a adoção de comportamentos adequados, em particular, nas zonas historicamente mais vulneráveis.