No que se refere ao emprego, a área da informática é actualmente uma das com mais saída profissional. Em Portugal quase todas as Instituições de ensino superior oferecem cursos/formação nesta área mas continuam a faltar profissionais para dar resposta a todas as ofertas.
De acordo com o estudo E-Skills in Europe, em Portugal vão faltar 8 mil informáticos já em 2015.
A informação consta do estudo E-Skills in Europe de Janeiro de 2014 e revela que em 2012 faltavam, em Portugal, 3900 profissionais de TI. Para 2015, o mesmo estudo prevê que o défice de especialistas em TI atinja os 8100 e o número deverá crescer para os 15.000 em 2020.
O estudo revela ainda que o sistema de ensino português de Engenharias Informáticas também deverá evoluir de um forte ênfase em áreas ligadas ao equipamento informático (como ciências da computação), que são mais dificilmente absorvidos pela economia, para áreas de software que têm mais empregabilidade.
Na conferência Cimeira Grand Coligation for Digital Jobs realizada esta sexta-feira em Lisboa com o objectivo de debater este desencontro entre a oferta a procura na área dos recursos humanos e encontrar soluções, Rui Serapicos, presidente da CIOnet Portugal, referiu que “É preciso reter recursos humanos no sector das tecnologias, requalificar os jovens em tecnologia ou, noutros casos, actualizar as competências”.
Já Ricardo Carvalho, presidente e fundador da Prime IT revelou que a sua empresa tem 60 vagas por preencher em várias funções na área de tecnologias de informação (TI) e receia que a falta de pessoas qualificadas na área da TI afecte o crescimento da Prime IT.
Via Expresso