Portugal comprou em 2004 dois submarinos da classe Tridente que custaram cerca de mil milhões de euros. Os submarinos foram adquiridos a um consórcio alemão e desde essa data que têm gerado muita polémica pelos mais diversos aspectos.
Os dois submarinos continuam a ter muitos encargos associados, especialmente ao nível da manutenção. De acordo com informações recentes, só uma antena-radar para o Arpão que foi adquirida recentemente custou 410 mil euros.
Segundo revela o jornal I, a manutenção dos dois submarinos já ultrapassou os 12,2 milhões de euros desde que estes foram adquiridos. Na semana passada foi adquirida uma antena-radar para o Arpão que custou 410 mil euros. O contrato de aquisição estabelecido foi realizado por ajuste directo com a Thyssenkrupp Marine Systems-Kiel.
Além da aquisição da antena-radar para o Arpão, a Marinha estabeleceu outro contrato com a Siemens no valor de 922,3 mil euros para a manutenção do motor de propulsão do Arpão.
Contas feitas, até à data foram celebrados nove contratos de aquisição e serviços de manutenção e inspecção dos dois submarinos. Só em 2014 foram gastos 9,6 milhões de euros em apenas dois contratos assinados com a Thyssenkrupp Marine Systems, do grupo a que pertencia a empresa Thyssen Nordsee Werke, que fazia parte do consórcio alemão que vendeu os submarinos. Todos os contratos foram realizados por ajuste directo.