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Portugal: 7 milhões de euros para Deucalion funcionar com energias renováveis

O supercomputador português Deucalion é o mais rápido de sempre e foi inaugurado recentemente. Esta super máquina, que será capaz de executar 10 milhões de biliões (dez petaflops) de cálculo por segundo, vai ser alimentada por energia renovável.


O Deucalion já está a funcionar na Universidade do Minho, em Guimarães, e vem multiplicar por dez a disponibilização de capacidade de computação de alto desempenho no país. Este supercomputador é capaz de realizar simulações e modelação nos mais variados domínios científicos: da medicina personalizada ao design de fármacos e novos materiais, da observação da Terra e oceanos ao combate às alterações climáticas e fogos.

Passando também pela criação de smart cities ou pelos veículos autónomos, o novo supercomputador contribuirá para acelerar a análise de grandes volumes de dados no domínio dos mais recentes algoritmos da Inteligência Artificial.

O Deucalion em números…

O Conselho de Ministros aprovou no início de julho um envelope de sete milhões de euros para que o Deucalion seja alimentado com energias renováveis. O dinheiro vem do Fundo Ambiental (FA) que herdou o projeto dos, entretanto, extintos Fundo de Apoio à Inovação (FAI) e o Fundo de Eficiência Energética (FEE).

Refere o Jornal Económico que a ideia partiu do “Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESCTEC), em parceria com o Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial (INEGI)” que “apresentou junto do FAI e do FEE uma candidatura para obtenção de apoio financeiro com o objetivo de desenvolver um projeto inovador denominado «Sustainable HPC» – Supercomputador Deucalion, que visa criar uma solução técnica que permita o funcionamento do supercomputador, instalado na Universidade do Minho, Campus de Azurém, em Guimarães, com um consumo tendencialmente baseado exclusivamente em energia de origem renovável e localmente produzida, conduzindo, assim, a uma operação livre de carbono”.

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