Um pombo foi, agora, ilibado de ser um espião chinês, mas cumpriu 8 meses de “cativeiro” antes disso. Leu bem!
De acordo com o The New York Times, um pombo foi “apanhado à espreita” num porto internacional em Mumbai, na Índia, e os membros da Central Industrial Security Force entenderam que a ave parecia suspeita. A partir daí, decidiram levá-lo para a esquadra local.
Os membros da entidade consideraram-no suspeito por estar equipado com anéis específicos nas patas, um dos quais com um microchip. Além disso, o pombo tinha, também nas patas, algo escrito com o que entenderam ser caracteres chineses.
Os anéis e o microchip foram, entretanto, enviados para um laboratório forense para análise, e a ave foi enviada para o hospital veterinário Bai Sakarbai Dinshaw Petit, em Mumbai.
Polícia esqueceu-se do pombo no hospital veterinário
Os resultados da análise do hardware que a polícia recebeu indicavam que o microchip em questão rastreava, de facto, a localização da ave. Porém, depois de analisar os padrões de viagem do pombo, os responsáveis pela investigação concluíram que deveria tratar-se de um pombo-correio perdido de Taiwan.
Apesar desta conclusão, a polícia nunca voltou ao hospital veterinário para o informar de que o caso do pombo tinha sido encerrado. Por isso, a ave só foi liberta esta semana, após os funcionários do hospital e ativistas dos direitos dos animais da PETA – People for the Ethical Treatment of Animals da Índia terem feito pressão junto do governo para autorizar a sua libertação.
As aves eram, antes, usadas para espionagem. Contudo, por aparentemente ser uma coisa do passado, esta história é, no mínimo, curiosa.