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Polícia “manda abaixo” rede ilegal de IPTV com 2 milhões de subscritores

A par dos serviços pagos de TV, há também serviços ilegais no “mercado negro”. Uma das formas mais comuns de ter TV ilegal é através de IPTV. A Polícia Nacional Espanhola encerrou recentemente uma rede popular de IPTV pirata que tinha mais de dois milhões de clientes.

Com a ajuda da Europol foram presos 11 pessoas. As autoridades também apreenderam bens no valor de quase 5 milhões de euros, assim como 1,1 milhões de euros em ativos bancários.


Os serviços de IPTV pirata geram mais de mil milhões euros de lucro só na Europa. Muitos clientes continuam a preferir pagar por serviços “pirata”, mesmo tendo em conta que arriscam a ser apanhados pela polícia.

O último caso sobre IPTV vem da vizinha Espanha, com a polícia Espanhola a desmantelar uma rede de IPTV com mais de 2 milhões. Relativamente aos lucros, é estimado que esta rede já tivesse gerado mais de 15 milhões de euros.

É o fim do grupo Rapid IPTV?

O grupo anti.pirataria Rights Alliance, que denunciou o problema às autoridades da Dinamarca, deu a conhecer ao TorrentFreak que o Rapid IPTV era o grupo que liderava o serviço em Espanha. Na Dinamarca, três pessoas ligadas ao Danskip.tv foram presas.

Vários serviços da Rapid IPTV foram entretanto desligados, há cerca de uma semana, quando a polícia atuou. Tal cenário quase que confirma a ação do grupo Rapid IPTV nesta enorme rede ilegal de IPTV a funcionar a partir de Espanha.

Em Portugal, os utilizadores que distribuem ilegalmente sinal de TV cometem pelo menos quatro crimes puníveis com penas que podem chegar aos cinco anos de cadeia e avultadas multas. Os crimes em causa são os de:

Estima-se que as perdas das operadoras rondem os 600 mil euros por mês. Em Portugal o preço mensal de uma subscrição para ter TV+Internet ronda os 31.4€.

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