A Polícia Judiciária, através da Diretoria de Lisboa e Vale do Tejo, identificou e deteve uma mulher, de 47 anos, por fortes indícios da prática de crimes de burla qualificada e falsificação de documentos.
A mulher fazia parte de um grupo que agora, com a sua detenção, ficou totalmente desmantelado.
Segundo informações da PJ, o grupo era composto pela ora detida e por um casal também já anteriormente detido. Este grupo recorria, de forma regular, pelo menos desde 2008, à utilização de identidades, verdadeiras e falsas, e à contrafação e falsificação de documentos, para contratar apólices de seguro, cujos prémios pagavam regularmente durante um certo período.
Para terem acesso a indemnizações, o grupo falsificava documentos, como por exemplo relatórios hospitalares ou das forças de segurança, para comprovar a gravidade das falsas lesões ou até mesmo a morte.
Com esta prática, o grupo apropriou-se indevidamente das indemnizações pagas pelas empresas seguradoras, cujos montantes ascendem aos 100 mil euros.
A detida foi presente a primeiro interrogatório judicial, tendo-lhe sido aplicadas as medidas de apresentações periódicas às autoridades e proibição de contactos com os outros elementos do grupo. Os factos ocorreram nos concelhos de Mafra e Palmela
Via PJ