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Pedofilia na Internet aumenta em 2006

IWF Relatório 2006As imagens de abusos contra crianças e de menores vendidas online estão a tornar-se mais explícitas e violentas, envolvendo crianças cada vez mais jovens, revela um estudo hoje divulgado no Reino Unido pela Internet Watch Foundation.

No seu relatório anual, a Internet Watch Foundation (IWF) informou que, nos últimos três anos, o número de imagens envolvendo abusos severos como actividades sexuais ou sadismo aumentou quatro vezes, sendo que as crianças envolvidas são maioritariamente menores de 12 anos e sobretudo raparigas.

O organismo britânico informou que cerca de 60 por cento dos sites comerciais que exploram a pedofilia agora vendem imagens de crianças a serem violentadas. «Lamentavelmente, temos agora de reportar novas tendências quanto à idade cada vez menor das vítimas infantis em imagens que avaliamos, e a temível severidade do abuso que elas sofrem», advogou o presidente da IWF, Peter Robbins. O grupo, que mantém a vigilância sobre abuso sexual de crianças na Internet, afirmou que o número de denúncias de pornografia infantil recebido em 2006 cresceu cerca de 34 por cento, relativamente ao ano anterior.

Durante o ano passado a IWF identificou mais de 10,6 mil URLs individuais com imagens de pedofilia, o que representa um crescimento de 74 por cento em relação ao ano anterior. No total estes endereços correspondem a mais de 3 mil domínios, sendo mais de metade sites comerciais.

A organização alerta ainda para o facto de 10,5 por cento das imagens identificadas estarem alojadas em sites de fotografia. «O desafio de ver os sites comerciais removidos da Internet é ainda sério, com alguns dos sites mais prolíferos a evitar o encerramento manobrando o alojamento em servidores em diferentes jurisdições legais», pode ler-se no relatório. A IWF aponta como exemplo um site que já foi reportado 224 vezes desde 2002.

O alerta vai por isso para a necessidade de unir esforços internacionalmente para combater a pedofilia na Internet, sobretudo porque 90 por cento dos sites que comercializam estas imagens estão localizados nos Estados Unidos e na Rússia.

Mais informações: IWF – Relatório Anual Fonte: Ciberia

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