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Ouvidos ruídos durante as buscas pelo submarino que desapareceu na visita ao Titanic

Um grupo de curiosos partiu rumo aos destroços do Titanic. Contudo, a viagem não está a correr nada bem, pois o submarino está desaparecido e as autoridades estão numa corrida contra o tempo, à medida que as reservas de oxigénio escasseiam.


A viagem era promissora e despertou o interesse dos curiosos: oito horas no fundo do mar, a 3.800 metros de profundidade e a cerca de 700 quilómetros da costa da Newfoundland, para ver os destroços que resultaram do naufrágio do Titanic.

Contudo, o submarino que os levou na aventura está desaparecido, desde domingo, e a Guarda Costeira dos Estados Unidos da América (EUA) estima que as reservas de oxigénio do veículo subaquático da OceanGate durarão, no máximo, 96 horas. O tempo está a esgotar-se…

Depois de muitas horas de busca pelos três passageiros e dois tripulantes a bordo, a Guarda Costeia dos EUA tweetou, ontem à noite, aquela que parece ser uma luz ao fundo do túnel:

Um avião equipado com tecnologia para buscas subaquáticas detetou sons periódicos de pancadas, na zona onde os socorristas estão a procurar o submarino que desceu com o objetivo de ver o que restou do Titanic. Embora as buscas a partir daí não tenham tido resultados, as autoridades asseguraram continuar a procurar.

Embora a deteção do submarino seja um grande avanço, as equipas de salvamento terão um tempo limitado para o trazer à superfície e resgatar os ocupantes. Entre eles está o americano Stockton Rush, CEO da OceanGate Expeditions, o bilionário Hamish Harding, o empresário paquistanês Shahzada Dawood, bem como o seu filho Suleman, e o explorador francês Paul Henry Nargeolet.

Num documentário da BBC, emitido no ano passado, Stockton Rush, CEO da empresa que opera as viagens turísticas aos destroços do Titanic, descreveu o submarino como “experimental” e explicou que “as pessoas são informadas de que é muito perigoso lá em baixo”.

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