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Os milionários estão a mudar-se para estas cinco cidades europeias. Porquê?

Os milionários estão a considerar as cidades europeias quando pensam em mudar-se. Por que motivo estarão os mais ricos do mundo interessados nas cidades da Europa?


De acordo com o novo European Lifestyle Report da Knight Frank, 83% dos indivíduos com elevado património líquido – definidos como aqueles que ganham 1 milhão de dólares ou mais – que estão a considerar mudar de país preferem viver numa cidade pelas oportunidades culturais e económicas que esta lhes proporciona.

Entretanto, 17% dos inquiridos preferem as zonas rurais e as estâncias turísticas devido às paisagens naturais e ao estilo de vida mais lento.

Para o estudo publicado recentemente, a consultora imobiliária inquiriu 700 indivíduos com elevado património líquido de 11 países diferentes, incluindo o Reino Unido e os Estados Unidos da América, sobre a sua opinião relativamente às cidades e estâncias turísticas europeias mais atrativas.

Foram classificadas 10 cidades e estâncias balneares com base no “European Lifestyle Monitor”, que as avaliou com base em cinco indicadores-chave:

Paris encabeçou a lista e destacou-se em categorias como a economia e o capital humano, que inclui fatores como universidades, sedes de empresas e investimento cultural. No entanto, Londres – frequentemente considerada como um centro para os super-ricos – não ficou entre os cinco primeiros, ocupando o sétimo lugar.

 

Cinco cidades europeias escolhidas pelos milionários

Estas são as cinco principais cidades europeias para as quais os indivíduos de alto património líquido estão a considerar mudar-se em 2024, conforme o relatório Knight Frank:

  1. Paris
  2. Berlim
  3. Barcelona
  4. Viena
  5. Madrid

 

O que procuram os milionários?

De acordo com o relatório, as principais prioridades dos milionários quando se mudam são a segurança e a privacidade, seguidas do emprego, dos impostos e da educação. A geração Z e os millennials tendem a dar prioridade ao emprego, enquanto as gerações mais velhas estão mais preocupadas com os impostos.

A segurança e a fiscalidade são mais importantes para os HNWI [indivíduos com elevado património líquido] do que as preocupações com os vistos aquando da mudança de residência. Com o aumento da volatilidade geopolítica e os desafios da privacidade na era digital, este enfoque não é surpreendente.

Diz o relatório, segundo a CNBC.

Segundo Kate Everett-Allen, chefe de pesquisa residencial europeia da Knight Frank, no relatório, “as tensões geopolíticas e as mudanças de política estão a levar os HNWI a mudarem-se para jurisdições mais favoráveis”.

Aliás, “a rápida saída de 1,5 mil milhões de francos suíços do Credit Suisse no final de 2022 por titulares de contas ricas destacou a rapidez com que indivíduos ricos podem reagir aos riscos financeiros percebidos”.

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