Nos últimos tempos, as “guerras” da publicidade têm-se agravado. Desde comparações directas entre equipamentos de diferentes marcas até a destacar os pontos fracos da concorrência, tudo tem valido e servido para dar ênfase a determinados produtos.
A mais recente provocação na forma de publicidade veio por parte da Nokia que, para destacar o seu equipamento Lumia 925, veio mostrar ao mundo que os utilizadores dos outros equipamentos, e em especial os do iPhone são Zombies.
A publicidade da Nokia surge na forma de um vídeo e pretende enaltecer e destacar as características fotográficas acima da média do seu mais recente telefone, o Lumia 925.
A forma como a Nokia retrata as fotografias, que os outros equipamentos tiram em condições de pouca luminosidade torna as pessoas que estão nessas fotografias em Zombies, ao dar-lhes olhos vermelhos e uma palidez anormal.
O único equipamento que é visto no anúncio, com excepção do Lumia 925, é um iPhone usado para tirar fotografias, com recurso a um flash… anormalmente brilhante.
O que é destacado no anúncio é a capacidade do Lumia 925 tirar fotografias com qualidade em situações de pouco ou nenhuma luminosidade, o que garante cores mais naturais e que todos os inconvenientes apontados (olhos vermelhos e palidez) não vão existir.
A publicidade em si não tem nada de especial e mostra de forma indirecta as características a destacar no Lumia 925, sem que no entanto seja mostrado este equipamento a funcionar.
O que se destaca sim é a comparação com os outros equipamentos e a forma com que se podem tirar fotografias em qualquer lado e em quaisquer condições, remetendo sempre para o aumento de luz desproporcional que é necessário.
Este tipo de publicidade comparativa está cada vez mais a ser usada, de forma mais ou menos directa, fazendo as marcas uso delas para fazerem destacar os seus produtos face à concorrência.
Quer entendamos que é correta ou incorrecta a sua utilização, a verdade é que está sempre presente e por norma é a que mais é apreciada por todos, nem que seja pela discussão que gera.