Foi ontem anunciado pelo CEO da empresa de software norueguesa a proposta feita por um consórcio chinês para a compra da Opera.
Este é um anúncio que ganha ainda mais importância quando se conhecem as recomendações dos accionistas da empresa.
Foi já nas últimas horas do dia que o mundo conheceu a intenção de compra da empresa de software Opera, conhecida pelo browser em nome próprio, por um consórcio chinês.
Este grupo de empresas tem presente a grande Qihoo 360 Technology, uma empresa na área de segurança da internet, a empresa Kunlun e são apoiadas pelos fundos de investimento das empresas Golden Brick e Younglian.
Após algumas especulações nos últimos dias, a empresa acabou por valorizar em cerca de 53% nas negociações diárias na bolsa de Olso.
Mas tudo isto passa a ser mais do que uma especulação, principalmente depois de nas primeiras horas do dia de hoje Lars Boilesen, CEO da Opera, ter indicado em comunicado que existe uma forte lógica estratégia na intenção de compra.
There is strong strategic and industrial logic to the acquisition of Opera by the Consortium
É ainda indicado que os accionistas aceitam os termos e condições da proposta dos chineses, de forma unânime. A empresa já estaria a procurar algum comprador interessado na própria, isto após terem sido verificada uma queda de lucros.
“The Consortium’s ownership will strengthen Opera’s position to serve our users and partners with even greater innovation and to accelerate our plans of expansion and growth.”
A empresa espera que após esta transacção a posição da Opera seja reforçada. Espera-se assim que a empresa volte à batalha contra os restantes browsers móveis e não só.
O consórcio chinês teceu ainda bastantes elogios no que toca à operação da empresa norueguesa. Em comunicado feito pela empresa Kunlun, foi indicado que o objectivo do grupo é consolidar a sua posição de liderança internacional a nível do mercado da internet.