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Obrigação de instalação de painéis solares em edifícios já em 2023?

De acordo com um novo relatório do Oeko-Institut e da Rede de Acção Climática Europeia, de que a ZERO faz parte, o aproveitamento da energia solar a nível da União Europeia (UE) tem de ser potenciado o mais rapidamente possível através da obrigatoriedade de instalação de painéis solares nos novos edifícios e nos edifícios renovados.

Assim, a obrigatoriedade para a energia solar nos novos edifícios e edifícios com grandes obras de renovação deve ser uma realidade na UE até ao verão de 2023.


Painéis Solares: Medida para novos edifícios e edifícios com grandes obras de renovação

Numa nota publicada no site, a associação lembra que na reunião de 25 de outubro próximo, os “ministros da Energia irão provavelmente decidir a sua posição geral sobre esta diretiva, isto num momento em que existe um forte interesse dos cidadãos no aproveitamento de energia solar nas suas casas”.

Segundo a Zero, no relatório é recomendada uma obrigatoriedade para a energia solar nos edifícios da UE seja adotada até ao verão de 2023, aplicada a todos os novos edifícios e edifícios com grandes obras de renovação e também aos existentes, quer sejam privados de serviços ou públicos, a partir de 2027.

A Zero lembra que alguns Estados-Membros tornaram-se pioneiros ao adotar esta obrigação, mas a “UE precisa de uma abordagem harmonizada”.

“Em Portugal estas medidas não existem, mas começaram este ano a dar-se passos importantes com a criação da primeira Comunidade de Energia Renovável pela Copérnico, cooperativa portuguesa de energias renováveis, em conjunto com a Junta de Freguesia de Vila Boa do Bispo”, no distrito do Porto, indica a Zero.

O objetivo deste projeto, escreve a Zero, é “promover o modelo cooperativo de implementação e utilização de energia renovável num dado território e deste modo servir de exemplo a outras autarquias”.

No entendimento da Zero, a política energética portuguesa tem de incluir os cidadãos, salvaguardar a sustentabilidade ambiental e não pode falhar face à emergência climática.

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