… e eBay no mesmo dia em que foi anunciado!
Não foram precisas muitas horas para que a Paypal agisse e tomasse medidas contra o novo serviço de pagamento móvel no Android, o Google Wallet.
O motivo, resumidamente, deve-se à quebra do sigilo profissional cometida por dois antigos trabalhadores que mudaram recentemente da PayPal para a Google.
Os “arguidos” da acusação são a Google, Osama Bedier e Stephanie Tilcnius. Na acção judicial de 28 páginas levada a cabo pela PayPal e que aponta concretamente 9 ilegalidades, Osama Bedier, que deixou a PayPal em Janeiro passado, é directamente acusado de “roubar informação confidencial da PayPal”. Stephanie Tilcnius, também ex-trabalhador da PayPal mas mais antigo, “violou as obrigações contratuais ao recrutar Osama Bedier para a Google”.
Ambas as empresas estão a querer entrar e conquistar o negócio das transacções deste tipo, feitas com recurso ao dispositivo móvel. É sabido que a PayPal está a desenvolver um novo sistema de vendas que será, supostamente, “aquele equipamento” próximo das caixas registadoras.
A Google, prontamente, não ficou parada a assistir ao sucedido e respondeu em conformidade. Citando:
“Silicon Valley foi construída recorrendo à capacidade dos intervenientes em usar o seu conhecimento e experiência na criação de oportunidades de emprego, uma ideia reconhecida tanto pela legislação da Califórnia como pela política pública. Nós respeitamos os segredos de negócio e defender-nos-emos destas acusações.”
Basicamente, a Google demonstra inocência sobre a acusação alegando que não comete ilegalidade alguma. Segundo o gigante de Mountain View, a ideia é propriedade intelectual de Osama Bedier e pode ser usada na conquista de um emprego, neste caso nessa empresa.
Esta é mais uma novela de “dois grandes” a usarem os tribunais na luta pela propriedade intelectual no negócio tecnológico. Claramente que esta acção judicial já estava preparada e pronta a ser submetida pois o tipo de serviço que a Google ia lançar já era conhecido. Os próximos episódios prometem!