Depois de uma pandemia por COVID-19, o mundo tentou “ajustar-se” em várias áreas. Em Portugal, o ano de 2023 ficará marcado pela falta de habitação (ou preços elevados) e por alguns aumentos. O ano de 2024 terá ainda mais aumentos…
Todos temos a noção dos problemas que estão a afetar o mundo! A pandemia por COVID-19 abanou a economia mundial, as guerras reforçaram e vimos a inflação (aumento geral nos preços de bens e serviços) a atingir valores históricos.
A poucos dias de 2024 é normal que o pensamento esteja na passagem de ano. No entanto, o ano de 2024 arranca com vários aumentos que irão certamente pesar na carteira dos portugueses.
Afinal o que vai aumentar em 2024
A lista não é pequena e, em alguns casos, os aumentos também não. A “culpa” é da inflação e de outros fatores como já referimos. O Eco fez um levantamento dos principais aumentos para 2024. Aqui fica a lista
Rendas
- Senhorios vão poder aumentar as rendas em até 6,94% em janeiro do próximo ano
- Senhorios não são obrigados a aplicar esta atualização.
Eletricidade
- Preços da eletricidade no mercado regulado vão aumentar (já a partir de janeiro de 2024)
- Aumento será de 2,9%, face a 2023, para os 947 mil clientes que estão no mercado regulado da eletricidade, e que são abastecidos pela SU Eletricidade
Telecomunicações
- Maioria dos tarifários só serão atualizados a 1 de fevereiro, estimando-se atualizações até 4,6%
Portagens
- As portagens vão aumentar mais de 2% em 2024, devido ao índice de preços no consumidor (IPC) de outubro.
Tabaco
- Maço de cigarros poderá custar, pelo menos, mais 30 cêntimos em 2024
Bebidas alcoólicas
- Subida do Imposto sobre o Álcool e Bebidas Alcoólicas (IABA), que se insere no Imposto Especial sobre o Consumo (IEC), e que vai subir cerca de 10%
A partir de janeiro, os consumidores podem vir a pagar mais do que os atuais 0,30 euros por cada embalagem descartável de plástico. Embalagens de alumínio para take away também vão passar a ser pagas. Com o fim de 2023, chega também o fim da medida do IVA zero, introduzida pelo Governo a 18 de abril.