Há trinta e três anos, em vésperas do 25 de Abril, Portugal era um país anacrónico. Último império colonial do mundo ocidental, travava uma guerra em três frentes africanas solidamente apoiadas pelo Terceiro Mundo e fazia face a sucessivas condenações nas Nações Unidas e à incomodidade dos seus tradicionais aliados.
Pois já devem conhecer estas frases, para mais informação, detalhes, notícias desse dia, siga este link que o levará a uma resenha histórica da última revolução portuguesa. Mas… o que acha o visitante do 25 Abril de 1974 em termos de liberdade?
Tenho uma certa interrogação quanto ao valor que determinadas individualidades dão ao 25 de Abril de 74, acredito que foi um grande passo, pena não ter sido uma década antes, mas a cada ano que passa vejo o tão falado 25 de Abril como uma capa, mas uma capa confortável, para uma determinada classe “estadista”.
Fala-se na liberdade de expressão, podemos dizer o que pensamos… espera aí, será que podemos mesmo? Se falarmos contra o poder político, se incomodarmos, não estaremos com o emprego ou com alguma situação social a prazo? E a comunicação social não se verga ao poder político, desportivo, aos lobbys financeiros?
Estaremos satisfeitos com a nossa liberdade democrática, onde o voto é no projecto político que acreditamos cumprido no fim de um mandato?
Não me parece…
A Portuguesa
Heróis do mar, nobre povo, Nação valente, imortal, Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar!
Hino Naciona: A Portuguesa