Os rumores que circularam até hoje, acerca do iPad mini, revelaram-se acertados e concretizam o que já há algum tempo se esperava (desde o lançamento dos iPhones 5S e 5C).
A Apple apresentou hoje uma “grande” actualização ao iPad mini, agora com um ecrã de maior resolução, ou “Retina display” como lhe chamam na Apple, e a inclusão do seu melhor SoC, o Apple A7.
Novo ecrã de maior densidade
Agora será mais agradável olhar para o ecrã do iPad mini, pois tudo é agora mais bem definido. A resolução de 2048×1536 píxeis iguala a resolução já disponível no iPad de 9.7″. No entanto, devido às suas 7.9″ de diagonal, eleva a densidade de píxeis ao mais alto patamar na Apple, conseguindo 324ppp.
Continua fino e leve, mas piorou
O tamanho deste iPad é exactamente igual ao do seu irmão mais velho, no entanto é um pouco mais grosso (7.5mm contra 7.2mm) e pesado (331g contra 312g) que o primeiro iPad mini. Este facto dever-se-á essencialmente à inclusão de uma bateria de muito maior capacidade que o antecessor, no caso de 23.8Wh (contra 16.3Wh).
Embora a capacidade da bateria tenha aumentado significativamente, continua a ser assegurada a mesma autonomia de 10h, pois agora é necessária mais energia para alimentar o ecrã com 4x mais píxeis e o SoC bastante mais potente.
Equipado com o poderoso Apple A7 de 64-bits
Outra novidade de topo neste iPad mini é a inclusão do novo SoC A7 em conjunto com o co-processador de movimento M7. Aquando do lançamento do primeiro iPad mini houve alguma desilusão devido ao SoC incluído ser o mesmo existente no iPad 2 (o Apple A5), quando na altura já existia a versão seguinte no iPad 3.
Agora o poder de processamento aritmético e gráfico encontra-se em igual patamar nos 3 dispositivos móveis da linha da frente: iPhone 5S, iPad Air e iPad mini 2.
Quanto ao CPU, é Dual-core Cyclone baseado na arquitectura ARM v8 de 64-bits e funciona a uma frequência de 1.3 GHz. O GPU é Quad-core, PowerVR G6430. Estas características deixam para trás o primeiro iPad mini, a uma grande distância, e é sem dúvida das actualizações mais interessantes que já vi na Apple, em termos de poder de processamento.
Especificações
- Ecrã: 7.9″ IPS LCD com iluminação LED, resolução 1536×2048 píxeis (~324ppp)
- SoC: Apple A7, com arquitectura de 64-bits e co-processador de movimentos M7
- Wi-Fi: 802.11a/b/g/n dual-channel (2.4GHz e 5GHz) e MIMO
- Bluetooth: 4.0
- Dimensões e peso: 200 x 134.7 x 7.5 mm, 331g / 341g
- Câmaras: 5MP / 1.2MP (vídeo FullHD)
- Bateria: 23.8 Wh (10 horas de autonomia)
Nesta nova versão destaca-se ainda uma maior abrangência nas frequências LTE, onde não haverá qualquer impedimento da sua utilização em Portugal, e melhoria na comunicação Wi-Fi graças à inclusão de duas antenas e da tecnologia MIMO, onde consegue velocidades de até 300 Mbps.
As câmaras não sofreram qualquer alteração.
Este novo iPad mini estará disponível em finais de Novembro (data não divulgada) e será vendido nas versões Wi-Fi e Wi-Fi + LTE. As cores disponíveis serão o Cinzento sideral e Prateado e foi anunciada a disponibilização de novas capas. Há ainda a novidade da disponibilização da versão de 128 GB.
Os preços serão:
- Versão Wi-Fi:
- 16GB: 399€
- 32GB: 489€
- 64GB: 579€
- 128GB: 669€
- Versão Wi-Fi + LTE:
- 16GB: 519€
- 32GB: 609€
- 64GB: 699€
- 128GB: 789€
Para terminar, era ainda expectável que pudesse ser incluído o sensor biométrico para identificar impressões digitais, mas ainda não foi desta que a Apple o decidiu fazer nos dois novos iPads.