Tanto as câmaras fotográficas como as câmaras de filmar, têm vindo ao longo destes anos a evoluir substancialmente. A realidade é que as duas tarefas já podem ser realizadas apenas com um equipamento sem que com isso seja sacrificada a qualidade das imagens capturadas.
Ainda assim, um grupo de investigadores japoneses pode ter desenvolvido uma tecnologia que poderá revolucionar este sector.
Keiichi Nakagawa, líder desta equipa de investigação criada na Universidade de Tóquio no Japão, desenvolveu um dispositivo, ao qual denominou de Sequentially Timed All-optical Mapping Photography ou simplesmente STAMP, que permite captar um bilião de frames por segundo, velocidade suficiente para capturar ondas de átomos que passam através de estruturas cristalinas e que se movem a cerca de um sexto da velocidade da luz.
Nesta investigação, a equipa chegou à conclusão que a velocidade das câmaras actuais é limitada devido aos seus componentes mecânicos e eléctricos, então de modo a contrariar todas estas questões, Nakagawa decidiu utilizar componentes ópticos.
Comentando esta descoberta, Nakagawa acredita mesmo que esta câmara é uma grande promessa para o estudo de uma variada gama de fenómenos complexos que não foram ainda explorados.
Por Hugo Sousa para Pplware.