Pplware

Norton 360 v5 e Cybercrime Index invadem Londres

Londres, Reino Unido – foi este o destino do PPLWARE, o único convidado português para assistir ao evento da Norton.

O objectivo da Norton, e da sua mãe Symantec, foi dar a conhecer a todos os jornalistas uma nova ferramenta contra o cibercrime, o Norton Cybercrime Index e ainda mostrar o seu novo produto, o Norton 360 v5.

O evento teve lugar durante a tarde de ontem, onde diversos altos representantes da empresa falaram aos jornalistas acerca da necessidade de educar os internautas e de que forma é que a Norton poderá responder às suas necessidades.

O primeiro choque com Londres foi o facto de teimar em entrar do lado direito do carro que me levou do aeroporto de Heathrow até ao hotel, onde estou a passar a noite (à hora de escrita). Depois de me acomodar ao sentido da circulação dos carros e das casas à Mr. Bean (giríssimo), instalei-me no hotel onde tive imensa dificuldade para ter acesso à Internet, para vos poder actualizar.

Algumas horas depois segui com o grupo de jornalistas para o Westfield Shopping Centre, onde se iniciaria a primeira parte do evento. Pelo caminho conheci o dono de um blog bastante conhecido em França. Na recepção do evento acabei por me juntar a mais franceses, até que a Relações Públicas da Symantec, Angela Morollo, a qual tive a oportunidade de conhecer num evento passado em Lisboa, me indicou onde estavam os espanhóis.

Bebida e conversa com os espanhóis, um redactor-chefe da Computer Hoy e outro redactor da ElectroMarket, e ainda um italiano e a Angela, também ela italiana, acabou por ser bem mais divertida que os franceses. É o sangue latino.

Westfield Shopping Centre Evento de abertura

Fomos encaminhados de seguida para o centro do Westfield Shopping Centre, onde se encontrava uma esfera gigante mostrando uma contagem decrescente. O aparato foi atraindo o público em geral, além dos media presentes.

Janice Chaffin, Group President, Consumer Business Unit da Symantec, e a celebridade britânica Konnie Huq, foram as anfitriãs desta apresentação.

Janice Chaffin começou por dar alguns dados actuais acerca do cibercrime, nomeadamente o aproveitamento dos temas de interesse geral pelos hackers. Temas como prémios falsos levam as vítimas a fornecer a sua informação pessoal e ainda a abrir anexos perigosos. Chaffin lembrou também a notícia acerca da invasão da conta do criador do Facebook, Mark Zuckerberg.

Ainda acerca da invasão de contas, Chaffin afirmou que “6 em cada 10 celebridades já viram as suas contas invadidas”, sendo que “4 em 10 já foram mesmo ameaçadas”.

“97% dos inquiridos acham que são potenciais vítimas de cibercrime, mas também não fazem nada para mudar a situação!”, afirma Janice Chaffin.

The World’s First Cybercrime Index

É assim que lhe chamam, a nova ferramenta contra o cibercrime da Norton. Este site pretende mostrar uma visão global do estado do cibercrime no mundo. Notícias diárias acerca do tema, os termos de pesquisa em motores de busca mais perigosos, um índice dos sites mais perigosos, são alguns dos itens passíveis de análise no “índice do cibercrime”.

Aqui ficam algumas estatísticas interessantes:

Após esta visão geral do estado do cibercrime mundial, a celebridade britânica convidada, Konnie Huq, começou por falar acerca da sua experiência como vítima do cibercrime, mais especificamente o roubo contínuo da sua identidade. Konnie afirma não possuir sequer perfil de Facebook ou Twitter e no entanto a sua informação privada continua a aparecer sucessivamente na web.

A isto se chama “tatuagem digital”, a nossa pegada na Internet, mesmo que nem tenhamos sido nós próprios a disponibilizar essa informação!

Konnie falou-nos acerca de um episódio curioso em que, alguém criou um perfil de Facebook em nome dela, roubando-lhe a identidade e dizendo que acabara de fumar um cigarro. Ora, os amigos íntimos de Konnie acharam este “facto” muito estranho, dado que Konnie nem sequer fumava… Outro episódio diz respeito ao cuidado que esta tem na informação que coloca na web e no entanto, alguém twitta acerca do paradeiro de Konnie e então todo o mundo sabe. Ao ser questionada pelos amigos acerca da sua presença num determinado sítio, Konnie ficou muito surpresa pela forma como foi possível descobrir facilmente a sua localização.

Laura García-Manrique Vice President, Product Management, Norton

Depois de todo o aparato no centro comercial, dirigimo-nos para uma sala de conferências de impresa recolhida da multidão, onde Laura García-Manrique nos falou um pouco mais acerca do racional por detrás do Norton Cybercrime Index.

“O cibercrime afecta toda a gente. O nosso objectivo com esta ferramenta é alertar e educar os consumidores”, afirma.

Os hackers aproveitam cada vez mais os interesses da população em determinados temas, consoante a altura do ano. Por exemplo, na altura do Mundial de Futebol foram comuns e-mails fraudulentos oferecendo bilhetes grátis para os jogos e que levaram as vítimas a fornecer os seus dados pessoais e financeiros.

Laura fala-nos ainda acerca do Stuxnet, uma forma de malware que assolou em Julho de 2010 uma grande quantidade de infraestruturas industriais em todo o mundo, incluindo infraestruturas tão sofisticadas como centrais nucleares! A origem destes ataques foi descoberta em dois domínios cujos nomes estavam relacionados com o Mundial de Futebol.

Laura falou-nos um pouco acerca da forma como o Cybercrime Index funciona, em várias fases:
Oliver Crofton Director, Vigilante Bespoke

Oliver Crofton é um ethical hacker que se especializou na eliminação e protecção de informação pessoal, ou seja, da “tatuagem digital”, principalmente de celebridades. Oliver refere a incrível facilidade em obter determinada informação pessoal, mesmo que não tenha sido a própria pessoa a colocá-la online:

Oliver refere que hoje em dia, os ataques dos hackers são cada vez menos globais e cada vez mais personalizados e dirigidos especificamente a um determinado público-alvo, baseando-se na informação pessoal que encontram.

Dan Nadir Director, Product Management, Norton

Dan Nadir veio-nos falar acerca da vantagem de utilizar a nova versão do Norton 360 para proteger os internautas de todas estas ameaças online.

Uma das maiores ameaças actuais são os anti-vírus falsos e as ferramentas de manutenção de disco que se fazem passar por software confiável. Outro grande problema são os resultados de pesquisa “envenenados”, levando a vítima a sites pejados de malware.

Foram destacados alguns benefícios-chave deste novo produto:

O que há de novo e melhorado nesta versão?

Mais funcionalidades importantes:

Perguntas e Respostas

Seguiu-se uma pequena sessão de perguntas por parte da imprensa. Nesta sessão, foram tiradas algumas conclusões importantes:

Obrigada à representante da Norton em Portugal, Sara Filipe, por proporcionar ao PPLWARE a oportunidade de estar na presença dos mais altos representantes da empresa, assim como pelo fantástico convívio e estadia em Londres.

E o leitor, o que pensa destas novas apostas da Norton?

Exit mobile version