O mundo tecnológico presenciou com algum expectativa os frutos de uma união de dois gigantes a Nokia e a Microsoft. Pouco menos de um ano depois, a parceria começa a dar frutos e demonstra que terá sido a melhor solução que as duas empresas poderiam ter adoptado. Do lado da Microsoft a parceria veio numa altura em que a empresa sentia dificuldades em promover as qualidades da sua plataforma junto de fabricantes OEM que já tinham previamente adoptado o Android. Permitiu por outro lado à Nokia renascer das cinzas no mercado de “feature phones” e ter uma palavra a dizer neste mercado.
No dia em que o tão esperado Nokia Lumia 800 chega a Portugal, é revelado um estudo interessante da quota de mercado entre dispositivos com o Windows Phone 7 (WP7). Segundo a OccasionalGamer, que monitorizou mais de um milhão de aplicações instaladas no WP7, retirando do universo de resultados as vendas de dispositivos de segunda geração da plataforma da Microsoft, a quota de mercado estimada reduz-se a 4 grandes fabricantes:
- Nokia: 45%
- HTC: 40%
- Samsung: 12%
- Fujitsu: 3%
No que se refere à quota total de mercado dos sistema operativo móvel da Microsoft , que incorpora dispositivos da primeira e segunda geração, de acordo com a mesma fonte a HTC detém 55% de todos os dispositivos WP7 vendidos até agora e a Nokia obtém 4%. Se por um lado a curto médio prazo a HTC tem uma posição privilegiada no mercado de dispositivos com a plataforma da Microsoft (fruto também da aposta prematura na plataforma). Por outro lado a Nokia tem dominado as vendas recentes de dispositivos da nova geração.
O facto da empresa Finlandesa não ter que se debruçar tanto no desenvolvimento de software, permitiu à Nokia concentrar-se num dos teus trunfos: desenvolver dispositivos com um design industrial bastante atraente e minimalista utilizando as mais modernas tecnologias de construção. Não nos cansamos de exibir este vídeo como um exemplo do processo de engenharia e design envolvido na construção do Nokia Lumia 800.
Embora no mercado global de smartphones o WP7, se encontra ainda a ganhar tracção em relação ao iOS e o Android, estes resultados podem colocar uma maior pressão sobre a HTC e claro não nos esqueçamos da Samsung. A estratégia agressiva da empresa sul coreana com de modo a dominar em todos os mercados em que participa (já é líder no mercado de dispositivos Android e Bada), indicia que não irá certamente ficar satisfeita com apenas 12% de todos os dispositivos WP7 actualmente vendidos.
Por isso resta-nos esperar o que este ano nos irá trazer ao nível de dispositivos com a plataforma da Microsoft. Espera-se uma maior oferta e sobretudo uma concorrência mais cerrada dos fabricantes OEM numa quota de mercado ainda ao rubro. [via]