Soyinka, um dos convidados especiais da Feira Internacional do Livro de Cuba, que reúne 500 editoras de 28 países, participou num encontro com o público na quarta-feira, em Havana.
O poeta, dramaturgo e romancista nigeriano disse que seria capaz de premiar com um Nobel o criador da Internet, mas depois «o enforcaria, porque, apesar de muito inteligente, um génio, criou um grande monstro». «Todos os políticos, intelectuais, aqueles que fazem as leis devem procurar as formas de utilizar a Internet para o bem da Humanidade», afirmou.
«A capacidade da Internet de espalhar o ódio é imensa. Basta piscar os olhos e a informação se espalha. Este, acho, é um desafio», sublinhou.