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Não há Sangue tipo A e O positivos!!!

Segundo uma noticia de ontem do jornal público, as reservas de sangue dos tipo A e O estão abaixo do desejável. Nada de muito alarmante, mas o suficiente para me deixar de pulga atrás da orelha. Até porque sou dador e gosto de saber que não vamos ter uma seca de sangue quando eventualmente (e de preferência nunca!!) possa vir a precisar.

E o Peopleware como não é apenas um local de publicação de noticias de cariz informático e como pretende fazer “algum” tipo de serviço público lembrou-se de publicar esta noticia.

A ideia é consciencializar-vos para o problema actual e para que passem a fazer da doação do vosso sangue uma modo de contribuírem para a sociedade e para que pratiquem os vossos deveres de cidadãos. Sim, porque o vosso direito está consagrado e garantido, mas para isso convém exercerem primeiro o vosso dever.

E então primeiro a noticia:

‘As reservas de sangue dos tipos A e O positivo “estão abaixo do desejável, mas não há razão para alarmismo”, considerou hoje o presidente do Instituto Português do Sangue, que entende, no entanto, que a situação deve servir como apelo a mais doações.

Em declarações à Agência Lusa, Gabriel Olim explicou que há uma reserva de três dias nos grupos A e O positivo para a satisfação do fornecimento das necessidades diárias dos hospitais, adiantando que o “confortável seria uma reserva de sete dias”.

Na última monitorização feita pelo Instituto Português de Sangue (IPS) às reservas da “esmagadora maioria dos hospitais”, por volta das 12h00 de hoje, não havia registo de qualquer falta de sangue ou qualquer doente em perigo.

“A situação está permanentemente a ser controlada, gostaríamos de ter mais reservas, mas não há necessidade para qualquer alarme”, sublinhou.

“Numa situação catastrófica, as reservas deveriam esgotar-se num dia, porque, mesmo com uma adesão maciça de voluntários, haveria dificuldades ao nível do processo de colheitas e devido aos prazos referentes aos resultados das análises. Mas actualmente não há razão para dramatismos”, disse.

O responsável explicou que, depois dos períodos festivos e de encerramentos de empresas para balanços, “esta não é a altura mais propícia para recolhas de sangue”.

Também o combate às listas de espera de cirurgias, que “aumentam o consumo de sangue”, e as constipações e gripes sazonais, que fazem as pessoas ficar em casa, contribuem para uma diminuição das reservas, acrescentou. Idealmente deveriam ser recolhidas mil doações diárias.

O IPS é responsável pela gestão de 60 por cento do sangue em Portugal, mas acaba por ter de fornecer 80 por cento das necessidades, porque os 26 hospitais que fazem as recolhas estão abaixo dos níveis satisfatórios, informou Gabriel Olim.

As previsões destes estabelecimentos indicam um défice para este ano entre colheita e consumo, que terá de ser colmatado pelo próprio instituto. Espera-se uma recolha de 168,340 unidades de sangue contra o uso de 196,710.

“Também não podemos responder quando os hospitais solicitam 100 sacos. O IPS tem que gerir os consumos e as exigências de cada hospital e mediante se tem ou não bancos de emergência”, sublinhou.

No total, em 2007 foram colhidas 206,641 unidades de sangue, mais 5 por cento que no ano anterior (195,651 unidades). Para este ano, são estimadas 215 mil unidades.

Face ao limite dos recursos humanos para integrarem as brigadas que recolhem sangue nas unidades móveis, responsáveis por cerca de 80 por cento das recolhas, Gabriel Olim chamou a atenção para a necessidade das pessoas se dirigirem aos postos fixos. “Não podemos fazer mais, com o pessoal de que dispomos para as brigadas”, referiu.

Gabriel Olim avançou ainda que 30 por cento das pessoas que se apresentam como voluntárias estão impossibilitadas de serem doadoras devido, por exemplo, a doenças ou toma de medicamentos. ‘

Posto isto e depois de vos alertar para o problema resta-nos mostrar-vos como podem exercer o vosso dever. Para além de um dever é um prazer saber que contribuem para algo bem maior e que indirectamente estão a ajudar quem precisa. Quem sabe vocês mesmos um dia!!.

Segundo informação recolhida no Instituto Português do Sangue tornarem-se dadores não custa nada e ainda vos trás benefícios (mas ninguém está a contar com isso até porque é um dever cívico e as recompensa vem apenas do nosso bem estar e sensação de dever cumprido)

Porquê dar sangue?

‘Como é do seu conhecimento, o sangue não se fabrica artificialmente e só o Ser Humano o pode doar. Como tal, o sangue existente nos serviços de sangue dos hospitais depende diariamente de todos que decidem dar sangue, de forma benévola e regular, partilhando um pouco da sua saúde com quem a perdeu.

Todos os dias existem doentes com anemia, doentes que vão ser submetidos a cirurgias, doentes acidentados com hemorragias, doentes oncológicos que fazem tratamento com quimioterapia, doentes transplantados e muitos outros que necessitam de fazer tratamento com componentes sanguíneos.

Enquanto que um doente com anemia pode necessitar de 1 ou 2 unidades de sangue, um doente com transplante de fígado ou um doente com leucemia pode necessitar de um número bastante elevado de componentes sanguíneos.’

Como tornar-me dador?

‘Para ser dador basta dirigir-se a qualquer Centro Regional de Sangue ou Hospital com serviço de colheita e candidatar-se à dádiva.

Relembramos que para ser dador de sangue, basta ter 18 anos, pesar pelo menos 50 quilos e ter hábitos de vida saudáveis.

No local irá ser avaliado por um médico que lhe dirá se pode dar sangue ou se a sua dádiva será adiada por mais algum tempo. Vai ver que não custa nada e vai estar a ajudar os muitos doentes que diariamente precisam de sangue!’

Onde posso dar?

‘Pode dar sangue nos Centros Regionais de Sangue do Instituto Português do Sangue,IP, em Lisboa, Porto e Coimbra. O horário de atendimento de dadores no posto fixo de cada Centro Regional de Sangue é:

Lisboa, de segunda a sábado, das 8h00 às 19h30.

Coimbra, se segunda a sexta-feira, das 8h00 às 20h00; sábado, das 8h00 às 13h00.

Porto, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 19h30h; sábado, das 8h30 às 13h00.

Também tem à sua disposição uma Unidade Móvel que se fixa em pontos estratégicos da cidade de Lisboa durante um período de dois meses.

Locais de permanência da Unidade Móvel para dádivas de sangue em 2008.

Existem vários Serviços de Imunohemoterapia Hospitalares com colheita a dadores.

Por fim, os Centros Regionais efectuam sessões móveis de colheita de sangue no seu local de trabalho ou na sua área de residência.

Saiba como pode colaborar connosco e organizar uma sessão de colheita de sangue.’

Espero que no final de lerem este artigo, tratem todos de arregaçar a manga da vossa preferência para que vos seja colocado o garrote e que criem o hábito de doarem o vosso precioso liquido da vida!

Fonte: Publico Fonte: Instituto Português do Sangue

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