Há cidades que fazem um grande esforço para melhorar a qualidade de vida dos seus cidadãos, começando pela qualidade do ar que respiram. Limitando as áreas de circulação e as horas de poluição, estas medidas parecem ser poucas para a cidade alemã de Munique.
Esta cidade adotou uma política de apoio à aquisição a táxis elétricos, mas há um pormenor muito interessante como medida de apoio e incentivo.
Financiamento e-táxi da cidade de Munique
A cidade alemã de Munique, na perseguição à ambição de reduzir as emissões poluentes, lançou um programa de ajuda à compra de táxis elétricos. Contudo, em vez de dar dinheiro diretamente para a compra do veículo, a estratégia passa por pagar aos profissionais do volante mas ao quilómetro.
Este pioneiro projeto destina-se a veículos 100% elétricos ou aos que têm células de combustível e oferece 20 cêntimos (de euro) por quilómetro percorrido. O que dará algo como incentivo financeiro de 20 euros a cada 100 quilómetros.
A título de exemplo, poderá ser feito um cálculo onde num dia de trabalho com 200 km, o taxista irá auferir de incentivo do município cerca de 1200 euros mês. Claro que o teto para este incentivo está fixado nos 40% do valor do veículo e não há para todos, isto é, a câmara da cidade tem um orçamento limitado a 2 milhões de euros. Quer isto dizer que esgotados os 2 milhões, o incentivo também acaba.
Entre os requisitos constam a situação legal e correta da empresa como empresa de transporte na cidade, têm de manter pelo menos 36 meses o veículo subsidiado na sua propriedade e não podem recorrer a outras ajudas federais ou estatais.
Esta medida vem juntar-se a outras que foram sendo incluídas desde o processo de aquisição até ao processo fiscal que abrange estas viaturas. É uma forma que poderá ajudar os taxistas a dar o salto para os veículos elétricos de forma mais económica e este incentivo ajudará certamente a pagar os gastos mensais, além de haver uma poupança clara no combustível e na pegada ambiental.
Esta é uma medida muito inteligente, pois desta forma não há aproveitamento dos subsídios para a aquisição de veículos que não estejam ao serviço ou não sejam colocados na linha da frente das empresas de transporte. Só ganham se trabalharem.