De acordo com as declarações da ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa, as coimas e a taxa aeroportuária vão servir para melhorar as infraestruturas e equipamentos das forças de segurança.
Durante os próximos cinco anos haverá um investimento total de 454 milhões de euros.
De acordo com o DN, até 2021 serão investidos 90 milhões de euros por ano mas o dinheiro não virá todo do Orçamento de Estado sendo que, segundo a ministra Constança Urbano de Sousa, as multas de trânsito ajudarão a pagar uma boa parte…
Uma percentagem do produto das coimas rodoviárias ou da taxa aeroportuária vai servir, exclusivamente, para fazer investimentos em infraestruturas e equipamentos
Ministra da Administração Interna, Constança Urbano de Sousa
Mas, segundo as informações, o facto de parte do investimento ser pago com o valor das multas não está a cair bem nas polícias. Sabe-se que a Associação de Profissionais da GNR (APG/GNR) irá reunir hoje com a ministra e abordar esta questão. Para César Nogueira, presidente da APG
Queremos saber como se vão adquirir as verbas para pagar o que está previsto na lei. Não concordamos que boa parte venha das multas de trânsito porque, de certa forma, pode incentivar mais contraordenações e essa não é a nossa principal função
Mas de que tecnologia falamos?
Melhoria da infraestrutura e GEOMAI
Como previsão, está definido um reforço da infraestrutura de comunicações de emergência e segurança (SIRESP). Para melhorar a rede de comunicações, é necessário proceder à instalação de novas antenas de comunicação e também implementar novas funcionalidades que permitam, por exemplo, identificar a localização exacta de uma determinada ocorrência.
Outra das inovações será o desenvolvimento do GEOMAI, uma plataforma de informação geográfica que permite localizar as patrulhas de cada força de segurança segundo revela o DN.
eCall
O sistema eCall permitirá identificar o local a partir de onde uma pessoa fez uma chamada para o 112 a alertar para um acidente. Este sistema já está em funcionamento na Holanda, Eslovénia, Suécia e Finlândia.