Se há uns anos o desafio era um homem e uma mulher conseguirem encontrar-se sem ninguém os ver… hoje é tudo diferente! A sociedade mudou bastante, ficou mais aberta e com menos complexos! A tecnologia veio dar uma ajuda, facilitando a comunicação entre as mulheres e os homens.
O sexting é hoje em dia comum na nossa sociedade. Mas, porque se enviam imagens eróticas pelo telemóvel?
A investigadora Morgan Johnstonbaugh, da Universidade do Arizona, procurou a resposta num estudo onde questionou online mil estudantes de sete instituições norte-americanas de ensino superior.
É verdade que não há uma resposta única para esta pergunta! No entanto, há pressão externa para compartilhar e um desejo de estabelecer laços de intimidade entre quem envia e quem recebe, refere o Público.
O que é o sexting?
Sexting é um termo que apareceu há poucos anos e que deriva da contração de sex e texting. Esta “nova” palavra é um anglicismo que identifica um comportamento onde conteúdos eróticos e sensuais são difundidos através dos telemóveis.
Esta prática, que começou inicialmente com recurso a SMS, está agora a tomar novas proporções. A “culpa” é dos smartphones, tablets e computadores e o conteúdo usado passou a ser fotografias e vídeos.
Esta prática está a ter um grande impacto nefasto, principalmente, na vida dos adolescentes.
Homens e mulheres sentem a mesma pressão de partilhar fotos íntimas
De acordo com o estudo, o principal motivo para a partilha de imagens eróticas pelo telemóvel é suscitar o desejo sexual no outro. Esta resposta foi dada por 73% dos inquiridos do sexo feminino e 67% do sexo masculino. 40% das mulheres e homens responderam que já enviaram uma foto para satisfazer o pedido do destinatário.
A investigadora ficou surpreendida com o facto de tanto os homens e mulheres sentirem a mesma pressão para partilhar.
Johnstonbaugh alerta para os perigos do sexting, especialmente para as mulheres.”Como as mulheres costumam ser vistas como vítimas em histórias de sexting viral, é importante destacar que as mulheres usam esta tecnologia para explorar os seus corpos e a sua sexualidade”.